29/09: Festividade dos Santos Arcanjos!
Vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem!.
Com alegria, comemoramos a festa de três Arcanjos neste dia: Miguel, Gabriel e Rafael. A Igreja Católica, guiada pelo Espírito Santo, herdou do Antigo Testamento a devoção a estes amigos, protetores e intercessores que do Céu vêm em nosso socorro pois, como São Paulo, vivemos num constante bom combate. A palavra “Arcanjo” significa “Anjo principal”. E a palavra “Anjo”, por sua vez, significa “mensageiro”.
SÃO MIGUEL
O nome do Arcanjo Miguel possui um revelador significado em hebraico: “Quem como Deus”. Segundo a Bíblia, ele é um dos sete espíritos assistentes ao Trono do Altíssimo, portanto, um dos grandes príncipes do Céu e ministro de Deus. No Antigo Testamento o profeta Daniel chama São Miguel de príncipe protetor dos judeus, enquanto que, no Novo Testamento ele é o protetor dos filhos de Deus e de sua Igreja, já que até a segunda vinda do Senhor estaremos em luta espiritual contra os vencidos, que querem nos fazer perdedores também. “Houve então um combate no Céu: Miguel e seus anjos combateram contra o dragão. Também o dragão combateu, junto com seus anjos, mas não conseguiu vencer e não se encontrou mais lugar para eles no Céu”. (Apocalipse 12,7-8)
O nome do Arcanjo Miguel possui um revelador significado em hebraico: “Quem como Deus”. Segundo a Bíblia, ele é um dos sete espíritos assistentes ao Trono do Altíssimo, portanto, um dos grandes príncipes do Céu e ministro de Deus. No Antigo Testamento o profeta Daniel chama São Miguel de príncipe protetor dos judeus, enquanto que, no Novo Testamento ele é o protetor dos filhos de Deus e de sua Igreja, já que até a segunda vinda do Senhor estaremos em luta espiritual contra os vencidos, que querem nos fazer perdedores também. “Houve então um combate no Céu: Miguel e seus anjos combateram contra o dragão. Também o dragão combateu, junto com seus anjos, mas não conseguiu vencer e não se encontrou mais lugar para eles no Céu”. (Apocalipse 12,7-8)
SÃO GABRIEL
O nome deste Arcanjo, citado duas vezes nas profecias de Daniel, significa “Força de Deus” ou “Deus é a minha proteção”. É muito conhecido devido a sua singular missão de mensageiro, uma vez que foi ele quem anunciou o nascimento de João Batista e, principalmente, anunciou o maior fato histórico: “No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré… O anjo veio à presença de Maria e disse-lhe: ‘Alegra-te, ó tu que tens o favor de Deus’…” a partir daí, São Lucas narra no primeiro capítulo do seu Evangelho como se deu a Encarnação.
SÃO RAFAEL
Um dos sete espíritos que assistem ao Trono de Deus. Rafael aparece no Antigo Testamento no livro de Tobit. Este arcanjo de nome “Deus curou” ou “Medicina de Deus”, restituiu à vista do piedoso Tobit e nos demonstra que a sua presença, bem como a de Miguel e Gabriel, é discreta, porém, amiga e importante. “Tobias foi à procura de alguém que o pudesse acompanhar e conhecesse bem o caminho. Ao sair, encontrou o anjo Rafael, em pé diante dele, mas não suspeitou que fosse um anjo de Deus” (Tob 5,4).
São Miguel, São Gabriel e São Rafael, rogai por nós!
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Fonte: Canção nova
Fonte: Canção nova
Estamos no mês da Bíblia que foi estabelecido este mês justamente por causa de São Jerônimo que, com seus estudos, traduções, interpretações, comentários e escritos nos facilitou o acesso a esse grande manancial de sabedoria transmitida pelos livros sagrados.
A Bíblia, segundo o Magistério da Igreja, contem a revelação daquilo que Deus quis manifestar e comunicar a toda a humanidade, fazendo com que todos possam participar dos bens divinos.
O Concílio Vaticano II nos diz que “pela revelação divina quis Deus manifestar e comunicar a sua pessoa e os decretos eternos da sua vontade a respeito da salvação dos homens, “para os fazer participar dos bens divinos, que superam absolutamente a capacidade da inteligência humana.” (Conf. “Dei verbum”. Capítulo I, item 6.).
Com efeito, a Bíblia significa coleção de livros, embora costuma-se referir-se a ela como um livro único, na verdade, ela é uma coletânea de livros do Antigo Testamento e do Novo Testamento, em geral escritos em hebraico para o Antigo Testamento e grego para o Novo Testamento. O hebraico era um idioma falado pelas famílias semíticas e tudo o que contém nas Sagradas Escrituras nessa língua deve-se aos chamados escribas, fruto do laborioso e lento ofício a favor do povo escolhido. Já o grego era a língua dominante na época em houve a divulgação da doutrina e vida de Jesus Cristo; por esse fato, o Novo Testamento foi escrito em grego.
Em decorrência dessas línguas, contudo, a Bíblia era inacessível aos Romanos, que falavam o latim. Então, Jerônimo, educado em Roma, conhecedor do latim e grego, após uma longa doença, sentiu o chamamento de Deus para a vida religiosa e se tornou padre da Igreja Católica.
Por volta do ano 374, ele foi para a Palestina, onde estudou hebraico e a interpretação da Bíblia. Inspirado por Deus, traduziu todos os livros da Bíblia para o latim, cuja tradução denominou-se “Vulgata”, pois o latim era a língua falada na época universalmente. O trabalho executado por São Jerônimo foi imenso, pois copilou, com fidelidade e dedicação, uma infinidade de documentos no decorrer das suas longas viagens pelo Oriente, do que resultou a edição adotada oficialmente pela Igreja Católica.
A “Vulgata” foi grandemente divulgada, inicialmente através de manuscritos feitos pelos monges nos mosteiros e, com o advento da imprensa por Gutemberg, no século XV, teve ampla divulgação. Hoje, é o livro mais vendido do mundo. Estima-se que foram vendidos 12 milhões de exemplares na versão integral, 13 milhões de Novos Testamentos e ainda 450 milhões de brochuras com extratos dos textos originais.
Um fato histórico, trouxe um trauma enorme para os seguidores de Cristo, a assim chamada Reforma, dividindo protestantes e católicos. Os protestantes elegeram a Bíblia, excluídos alguns livros, como única maneira de inspiração divina. Os católicos, por sua vez, admitiu-os juntamente com a tradição da Igreja, como formas de Deus falar aos homens, sempre com a interpretação do Magistério da Igreja.
Ainda aqui nos recorda o Concílio Vaticano II: “A Sagrada Tradição, portanto, e a Sagrada Escritura relacionam-se e comunicam estritamente entre si. Com efeito, ambas derivando da mesma fonte divina, fazem como que uma coisa só e tendem ao mesmo fim. A Sagrada Escritura é a palavra de Deus enquanto foi escrita por inspiração do Espírito Santo; a Sagrada Tradição, por sua vez, transmite integralmente aos sucessores dos apóstolos a palavra de Deus confiada por Cristo Senhor e pelo Espírito Santo aos apóstolos, para que, com a luz do Espírito de verdade, a conservem, a exponham e a difundam fielmente na sua pregação; donde acontece que a Igreja não tira a sua certeza a respeito de todas as coisas reveladas só da Sagrada Escritura. Por isso, ambas devem ser recebidas e veneradas com igual afeto e piedade.” (Conf. (Dei verbum’ – Cap.II, item 9).
A Igreja sempre teve nos Livros Sagrados uma das fontes de inspiração e vida. Uma coisa, porém, é certa: após a invenção da imprensa, e agora com a versão da Bíblia nas línguas faladas em todo mundo, ela é, na verdade, o livro mais divulgado e, hoje, fonte de inspiração para toda a humanidade.
E todo a manancial que se constitui as Escrituras Sagradas, portanto, devemos ao trabalho dedicado e persistente do grande exegeta, escritor e santo, São Jerônimo, o qual a Igreja o festeja no dia 30 de Setembro, mês da Bíblia.
Ao concluir esta reflexão, faço-o com os versículos 103 a 105 do Salmo 119: “Como são doces ao meu paladar tuas promessas; mais que o mel para minha boca. Dos teus preceitos recebo inteligência, por isso odeio todo caminho falso. Lâmpada para meus passos é tua palavra e luz no meu caminho.”.
A Bíblia, segundo o Magistério da Igreja, contem a revelação daquilo que Deus quis manifestar e comunicar a toda a humanidade, fazendo com que todos possam participar dos bens divinos.
O Concílio Vaticano II nos diz que “pela revelação divina quis Deus manifestar e comunicar a sua pessoa e os decretos eternos da sua vontade a respeito da salvação dos homens, “para os fazer participar dos bens divinos, que superam absolutamente a capacidade da inteligência humana.” (Conf. “Dei verbum”. Capítulo I, item 6.).
Com efeito, a Bíblia significa coleção de livros, embora costuma-se referir-se a ela como um livro único, na verdade, ela é uma coletânea de livros do Antigo Testamento e do Novo Testamento, em geral escritos em hebraico para o Antigo Testamento e grego para o Novo Testamento. O hebraico era um idioma falado pelas famílias semíticas e tudo o que contém nas Sagradas Escrituras nessa língua deve-se aos chamados escribas, fruto do laborioso e lento ofício a favor do povo escolhido. Já o grego era a língua dominante na época em houve a divulgação da doutrina e vida de Jesus Cristo; por esse fato, o Novo Testamento foi escrito em grego.
Em decorrência dessas línguas, contudo, a Bíblia era inacessível aos Romanos, que falavam o latim. Então, Jerônimo, educado em Roma, conhecedor do latim e grego, após uma longa doença, sentiu o chamamento de Deus para a vida religiosa e se tornou padre da Igreja Católica.
Por volta do ano 374, ele foi para a Palestina, onde estudou hebraico e a interpretação da Bíblia. Inspirado por Deus, traduziu todos os livros da Bíblia para o latim, cuja tradução denominou-se “Vulgata”, pois o latim era a língua falada na época universalmente. O trabalho executado por São Jerônimo foi imenso, pois copilou, com fidelidade e dedicação, uma infinidade de documentos no decorrer das suas longas viagens pelo Oriente, do que resultou a edição adotada oficialmente pela Igreja Católica.
A “Vulgata” foi grandemente divulgada, inicialmente através de manuscritos feitos pelos monges nos mosteiros e, com o advento da imprensa por Gutemberg, no século XV, teve ampla divulgação. Hoje, é o livro mais vendido do mundo. Estima-se que foram vendidos 12 milhões de exemplares na versão integral, 13 milhões de Novos Testamentos e ainda 450 milhões de brochuras com extratos dos textos originais.
Um fato histórico, trouxe um trauma enorme para os seguidores de Cristo, a assim chamada Reforma, dividindo protestantes e católicos. Os protestantes elegeram a Bíblia, excluídos alguns livros, como única maneira de inspiração divina. Os católicos, por sua vez, admitiu-os juntamente com a tradição da Igreja, como formas de Deus falar aos homens, sempre com a interpretação do Magistério da Igreja.
Ainda aqui nos recorda o Concílio Vaticano II: “A Sagrada Tradição, portanto, e a Sagrada Escritura relacionam-se e comunicam estritamente entre si. Com efeito, ambas derivando da mesma fonte divina, fazem como que uma coisa só e tendem ao mesmo fim. A Sagrada Escritura é a palavra de Deus enquanto foi escrita por inspiração do Espírito Santo; a Sagrada Tradição, por sua vez, transmite integralmente aos sucessores dos apóstolos a palavra de Deus confiada por Cristo Senhor e pelo Espírito Santo aos apóstolos, para que, com a luz do Espírito de verdade, a conservem, a exponham e a difundam fielmente na sua pregação; donde acontece que a Igreja não tira a sua certeza a respeito de todas as coisas reveladas só da Sagrada Escritura. Por isso, ambas devem ser recebidas e veneradas com igual afeto e piedade.” (Conf. (Dei verbum’ – Cap.II, item 9).
A Igreja sempre teve nos Livros Sagrados uma das fontes de inspiração e vida. Uma coisa, porém, é certa: após a invenção da imprensa, e agora com a versão da Bíblia nas línguas faladas em todo mundo, ela é, na verdade, o livro mais divulgado e, hoje, fonte de inspiração para toda a humanidade.
E todo a manancial que se constitui as Escrituras Sagradas, portanto, devemos ao trabalho dedicado e persistente do grande exegeta, escritor e santo, São Jerônimo, o qual a Igreja o festeja no dia 30 de Setembro, mês da Bíblia.
Ao concluir esta reflexão, faço-o com os versículos 103 a 105 do Salmo 119: “Como são doces ao meu paladar tuas promessas; mais que o mel para minha boca. Dos teus preceitos recebo inteligência, por isso odeio todo caminho falso. Lâmpada para meus passos é tua palavra e luz no meu caminho.”.