terça-feira, 30 de julho de 2013

Evangelho do dia;entrevista com o Santo Papa no retorno ao Vaticano;AVISO IMPORTANTE!


EVANGELHO DO DIA

Evangelho (Mt 13,36-43)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 36 Jesus deixou as multidões e foi para casa. Seus discípulos aproximaram-se dele e disseram: “Explica-nos a parábola do joio!” 37 Jesus respondeu: “Aquele que semeia a boa semente é o Filho do Homem. 38 O campo é o mundo. A boa semente são os que pertencem ao Reino. O joio são os que pertencem ao Maligno. 39O inimigo que semeou o joio é o diabo. A colheita é o fim dos tempos. Os ceifadores são os anjos. 40 Como o joio é recolhido e queimado ao fogo, assim também acontecerá no fim dos tempos: 41 O Filho do Homem enviará os seus anjos e eles retirarão do seu Reino todos os que fazem outros pecar e os que praticam o mal; 42 e depois os lançarão na fornalha de fogo. Ali haverá choro e ranger de dentes. 43 Então os justos brilharão como o sol no Reino de seu Pai. Quem tem ouvidos, ouça”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.





Entrevista dos jornalistas ao Papa, no vôo de volta do Brasil



Cidade do Vaticano (RV) – Depois de uma verdadeira maratona, repleta de atividades no Rio de Janeiro, por ocasião da JMJ, Papa Francisco se encontra no Vaticano.

Durante a viagem de retorno a Roma, Papa Francisco concedeu uma longa entrevista aos jornalistas, que viajavam com ele no mesmo avião. Em cerca de quase uma hora e meia, o Pontífice fez um balanço da sua viagem ao Brasil, falando, em italiano, aos jornalistas, com total liberdade:

Vamos apresentar a vocês, amigos ouvintes, parte desta longa entrevista que o Papa Francisco concedeu aos jornalistas acreditados junto à Santa Sé.

Sob a direção do Padre Federico Lombardi, diretor da Sala de Imprensa de Santa Sé, 21 jornalistas, doze homens e 9 mulheres, fizeram suas perguntas ao Papa, em seis línguas: português, espanhol, italiano, francês e inglês.

O jornalista Juan de Lara, da agência de notícias EFE, perguntou em espanhol: “Que tipo de reforma o senhor pretende fazer, no que se refere ao IOR, o Banco do Vaticano?

Os passos, que comecei a dar nestes quatro meses e meio de Pontificado, provêm de duas vertentes: a primeira é das reuniões gerais dos Cardeais, sobre as muitas coisas que o novo Papa deveria fazer, como a de criar uma Comissão de Cardeais para uma consulta outsider. Estes oito Cardeais favorecem o aspecto sinodal, ou seja, são interlocutores dos episcopados do mundo no governo da Igreja. Além da reforma do IOR, são muitas as propostas de reforma dos Organismos Vaticanos, como por exemplo: a metodologia da Secretaria do Sínodo dos Bispos; o caráter permanente da consulta da Comissão pós-sinodal; as temáticas dos Consistórios, que não devem ser tão formais etc. A segunda vertente refere-se à oportunidade. Por enquanto, constitui uma Comissão de oito Cardeais, mas queria tratar da parte econômica no próximo ano, porque não era tão importante no momento. Mas, devido às circunstâncias, como todos sabem, tivemos que enfrentar alguns problemas concernentes ao IOR: como dirigi-lo, delineá-lo, reformulá-lo. Por isso, constituímos uma Comissão de Referência, com um quirógrafo e seus membros integrantes. Enfim, tivemos a reunião de quinze Cardeais, de diversos Países, encarregados dos aspectos econômicos da Santa Sé”.

Em nome do grupo de jornalistas de língua inglesa, um representante da Reuters perguntou ao Santo Padre: “Em algumas das suas afirmações, o senhor tem dito que no Vaticano trabalham muitas pessoas santas, mas também algumas menos santas, que colocam resistência ao seu desejo de renovar e mudar o Vaticano. Por exemplo o fato de permanecer residindo na Casa Santa Marta, ao invés do Palácio Apostólico. O senhor gostaria que seus colaboradores, inclusive os Cadeais, seguissem seu exemplo de austeridade ou é uma escolha apenas pessoal?

As mudanças também provêm de duas vertentes: as que os Cardeais pedem e as que eu gostaria de fazer, pessoalmente. Eu quis ficar na Casa de Santa Marta, porque não conseguiria viver sozinho no Palácio Apostólico: embora ele seja espaçoso e não tão luxuoso, eu não posso viver sozinho com um pequeno grupo de colaboradores. Preciso estar no meio da gente, encontrar a gente, falar com a gente... Não é por austeridade ou pobreza, mas simplesmente por questões psicológicas. Cada um tem seu estilo de vida e de ação... Os Cardeais que conheço, moram em apartamentos simples e austeros no Vaticano... É justo que cada um deve viver como o Senhor quer... a austeridade é exigida, sobretudo, para aqueles que vivem a serviço da Igreja... existem tantos aspectos da austeridade, mas cada um deve seguir o caminho que é mais oportuno... Em relação às pessoas santas é verdade: existem tantos cardeais, bispos, sacerdotes, religiosos, leigos que são realmente santos! Trata-se de gente que reza, que trabalha muito e que se dedicada aos pobres, mesmo no escondimento. Sei de alguns que, no tempo livre, vão dar de comer aos famintos, mas, depois, voltam a exercer seu ministério na igreja ou em outros lugares... Também na Cúria há pessoas santas, mas há alguns menos santos, que fazem mais barulho, causam escândalo, praticam o mal. Vocês sabem que “faz mais barulho uma árvore que cai do que uma floresta que cresce”! Pessoalmente, acho que a Cúria Romana decaiu um pouco, em relação aos antigos curiais, que trabalhavam seriamente Precisamos de gente assim! Na verdade, até agora encontrei mais ajuda que resistência! Eu gosto de pessoas que dizem “que não concordam”. Isto não quer dizer fazer resistência! Este sim pode ser um bom colaborador, ao invés daquele que sempre diz “que bom, que bonito” e depois age ao contrário!

Uma representante da Rádio Renascença, de Portugal, Aura Miguel, perguntou ao Papa: “Por que o senhor pede tanto orações aos fiéis para a sua pessoa... a gente não está acostumada a ouvir um Papa que pede tantas orações para si...”.

Eu sempre fiz este pedido, mesmo quando era sacerdote, embora de maneira não muito frequente... comecei a pedir, de modo mais insistente, quando exercia a missão de bispo, porque, se o Senhor não ajudar no trabalho com o Povo de Deus, a pessoa não consegue ir adiante. Eu tenho tantas limitações, tantos problemas, mesmo como pecador... eis porque tenho que pedir orações aos fiéis. Esta é uma coisa que nasce espontaneamente dentro de mim... Eu também peço a Nossa Senhora, pra que interceda por mim junto a Deus”.

Depois, uma jornalista brasileira, Patrícia Zorzan, tomou a palavra, em nome dos jornalistas brasileiros, dizendo: “A sociedade mudou e os jovens também, mesmo no Brasil. Mas, durante a JMJ o senhor não falou sobre o aborto e o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Por que?

A Igreja já se expressou perfeitamente a este respeito. Por isso, não era necessário voltar sobre este assunto, como também não falei sobre corrupção e outras coisas, sobre as quais a Doutrina da Igreja é muito clara! Sei que isto interessa aos jovens, mas achei que deveria falar mais de coisas positivas, que pudessem ajudar os jovens em seu caminho de fé. Eles sabem muito bem qual é a posição da Igreja sobre tais temas. Eu sou filho da Igreja e, por isso, a minha posição é a mesma da Igreja”.

Em nome dos nove jornalistas de língua francesa, Antoine-Marie Izoard perguntou ao Santo Padre: “Desde o início do seu Pontificado, 13 de março, o senhor insiste em afirmar que é Bispo de Roma. Isto significa colegialidade, ecumenismo?

Sim, de fato, mas não devemos ir além do que se diz, pois o Papa é Bispo; é Bispo de Roma por ser o Sucessor de Pedro, Vigário de Cristo... há outros títulos, mas o principal é este: “Bispo de Roma”. Daí vêm os demais títulos, que podem favorecer o que você diz sobre ecumenismo etc... Ser Bispo é belo! O problema nasce quando alguém pretende ser Bispo, para ser superior aos outros, não como os outros... querendo ser Príncipe... Assim, pode-se correr o risco de cair em pecado. Mas a missão do Bispo é maravilhosa, pois confirma os fiéis na fé, os ajuda a trilhar na fé. O Bispo deve viver em comunhão com o seu rebanho. Eu gosto muito de ser Bispo. Em Buenos Aires eu era muito feliz como sacerdote e depois como Bispo. E agora, faço a vontade de Deus como Papa, Bispo de Roma”.
Uma jornalista norte-americana da CNN, Ada Messia, perguntou ao Papa: “No encontro com os argentinos, na Catedral de Rio de Janeiro, o senhor falou, brincando ou seriamente, que, às vezes, se sente “enjaulado”. O que queria dizer, exatamente?

Você sabe quantas vezes eu gostaria de sair pelas ruas de Roma, como fazia em Buenos Aires? Lá eu era chamado de “padre ruador” porque gostava de sair... É neste sentido que eu me sinto um pouco enjaulado... Quanto são bons os gendarmes do Vaticano, que me permitem sair um pouco dos esquemas protocolares... me deixam fazer um pouco mais do que eu deveria... Claro, entendo que o dever deles é cuidar da minha segurança. Por isso, eu lhes agradeço e entendo que não é possível sair sozinho pelas ruas de Roma”.

Entre os jornalistas brasileiros, Márcio Campos, que representa os demais colegas do Diário, do Estado, da Globo, perguntou ao Papa Bergoglio: “A Igreja católica no Brasil perdeu muitos fiéis nestes últimos anos. O senhor acha que o Movimento da Renovação Carismática poderia ser um meio para evitar este êxodo para as Igrejas pentecostais?

È verdade o que você diz sobre a queda dos fiéis, mas, sobre estas estatísticas, conversei com os Bispos do Brasil... Para dizer a verdade, no fim dos anos Sessenta, eu não podia ver e nem falar do Movimento da Renovação Carismática. Uma vez, comentando sobre seus membros, eu até disse: “Eles confundem a celebração litúrgica com uma escola de samba”. Eu disse, mas me arrependi, depois que os conheci. Eles percorreram tanta estrada e fizeram também muito bem à Igreja, em geral. Hoje, acho que os Movimentos na Igreja são muito necessários: são uma graça do Espírito Santo; eles podem ajudar a manter os fiéis na Igreja, mas devem servir à Igreja. Cada um se insere no Movimento eclesial segundo o próprio carisma, segundo a inspiração do Espírito“.

A jornalista francesa, Guénois, representante dos jornais Le Figaro e Le Croix, perguntou ao Papa: “O senhor fala sobre a importância da mulher na Igreja. Quais as medidas concretas o senhor vai tomar: criar um diaconato feminino ou colocar alguma mulher como chefe de Organismos vaticanos?

Uma Igreja sem mulheres é como um Colégio apostólico sem Maria. A função da mulher na Igreja não é somente a de maternidade, de mãe de família, de doméstica, mas é bem maior. Ela deve ser como o ícone de Nossa Senhora: aquela que ajuda a Igreja a crescer! Vocês não acham que Maria era maior que os Apóstolos? De fato, ela era mais importante que eles! O papel das mulheres na Igreja não deve ser limitado. Os Papas falaram sobre a sua função e carisma em âmbito eclesial. Não se pode conceber uma Igreja sem as mulheres, sem a sua atividade! Na Igreja, deve-se pensar à mulher na perspectiva de escolhas mais ousadas. Seria preciso uma profunda teologia sobre a mulher na Igreja! Mas, a respeito de uma eventual ordenação de mulheres, a Igreja se declara contrária. No entanto, repito: Maria era mais importante que os Apóstolos, bispos, diáconos e sacerdotes. Eis porque acho que deve haver uma teologia sobre as mulheres, para dar uma maior explicação teológica sobre a sua presença e função na Igreja!”. (MT)

AMANHÃ DIA 31/07 TEREMOS REUNIÃO 

AS 19:30HS E DE SUMA IMPORTÂNCIA  A 

PRESENÇA DE TODOS.

sexta-feira, 26 de julho de 2013




EVANGELHO DO DIA

Evangelho (Mt 13,16-17)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 16 “Felizes sois vós, porque vossos olhos veem e vossos ouvidos ouvem. 17 Em verdade vos digo, muitos profetas e justos desejavam ver o que vedes, e não viram, desejavam ouvir o que ouvis, e não ouviram”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

AMANHA DIA 27/07 TERÇO NA CASA DO ANDRÉ, PRÓXIMO A CASA DE CLAUDIO RITA.

quarta-feira, 17 de julho de 2013


EVANGELHO DO DIA

Evangelho (Mt 11,25-27)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Ma­teus.
— Glória a vós, Senhor.

25 Naquele tempo, Jesus pôs-se a dizer: “Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos. 26 Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado. 27 Tudo me foi entregue por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, senão o Pai, e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar”

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.


Cidade do Vaticano (RV) - "Deus usa de tanta misericórdia conosco. Aprendamos também nós a usar de misericórdia com os outros, especialmente aqueles que sofrem".(Papa Francisco)


Ainda estamos sentindo na alegria da Festa de Nossa Senhora do Carmo, com grande amor,dedicação, vimos esta festa acontecer, vimos no olhar de cada membro deste movimento a Alegria e a certeza de ser Filho muito amado desta terna Mãe. Vimos a alegria do povo por poder celebrar esta festa... São neste momento que vemos que é possível sim um mundo melhor,um mundo de paz e amor, onde não vivemos de utopia,mais de verdades, verdades essas que recebemos e crescem a cada Ave-Maria, a cada encontro, a cada Salve Maria, vemos Homens tornando-se crianças diante de tão grande Manifestação desse Amor. 
 Obrigada a cada membro deste movimento que vem crescendo a cada dia, obrigada pelo sim perseverante de muitos, obrigada por levarem essa mensagem de amor a todos, por vestirem essa camisa, e testemunharem com a vida o quanto é bom ser de Deus, e Filho de Maria,como disse o Padre Rodrigo no dia do aniversario do Padre Everaldo: Podem nos tirar tudo,mais não podem nos tirar a Deus e a Virgem Maria!
 Nossa Senhora tem nos dado o melhor, tem nos dado a cada dia o amor pelo seu Filho, e tem rogado conosco pelas nossas necessidades!
 Que a Virgem Maria conduza nossos passos, e que em nosso coração haja a Luz do Espírito Santo para nos conduzir a cada dia, e que possamos subir por essa Escada que nos conduz ao Céu...

Nessas Fotos encontramos o sentido para continuar...

















Agradecemos também ao Padre Everaldo,este bom pastor que Senhor nos deu de presente, obrigada pelo seu amor a Nossa Mãe Maria Santíssima,obrigada por nos apoiar neste dois anos de anuncio da Fé por meio da Virgem Maria!!! 




terça-feira, 16 de julho de 2013

Evangelho do Dia



EVANGELHO (Mateus 12,46-50)


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

12 46 Jesus falava ainda à multidão, quando veio sua mãe e seus irmãos e esperavam do lado de fora a ocasião de lhe falar.
47 Disse-lhe alguém: "Tua mãe e teus irmãos estão aí fora, e querem falar-te".
48 Jesus respondeu-lhe: "Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?"
49 E, apontando com a mão para os seus discípulos, acrescentou: "Eis aqui minha mãe e meus irmãos.
50 Todo aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe".
- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor!



segunda-feira, 15 de julho de 2013

EVANGELHO DO DIA; PAPA FRANCISCO.; FOTOS 1º DIA DO TRÍDUO



EVANGELHO DO DIA

Evangelho (Mt 10,34–11,1)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Ma­teus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 10,34 “Não penseis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer a paz, mas sim a espada. 35 De fato, vim separar o filho de seu pai, a filha de sua mãe, a nora de sua sogra.
36 E os inimigos do homem serão os seus próprios familiares. 37 Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim, não é digno de mim. Quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim, não é digno de mim. 38 Quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim.
39 Quem procura conservar a sua vida vai perdê-la. E quem perde a sua vida por causa de mim vai encontrá-la. 40 Quem vos recebe a mim recebe; e quem me recebe, recebe aquele que me enviou. 41 Quem recebe um profeta, por ser profeta, receberá a recompensa de profeta. E quem recebe um justo, por ser justo, receberá a recompensa de justo.
42 Quem der, ainda que seja apenas um copo de água fresca, a um desses pequeninos, por ser meu discípulo, em verdade vos digo: não perderá a sua recompensa”. 11,1 Quando Jesus acabou de dar essas instruções aos doze discípulos, partiu daí, a fim de ensinar e pregar nas cidades deles.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

O Papa e a Cruz: é a "regra" de Jesus, sem ela se é cristão pela metade



Cidade do Vaticano (RV) - "Aquele que não toma a sua cruz e me segue não é digno de mim."

A peremptória frase com a qual Jesus instrui os discípulos, referida por Mateus no Evangelho da liturgia desta segunda-feira, traz à mente as muitas circunstâncias em que, com observações incisivas, o Papa Francisco evidenciou a importância da Cruz para todo cristão, sacerdote e leigo.

Ademais, observou o Papa dias atrás, "um cristianismo sem cruz" é um cristianismo estagnado "no meio do caminho". A esse propósito, recordemos alguns pensamentos do Santo Padre.

Se há uma imagem de Igreja que o Papa Francisco desde a primeira hora de seu Pontificado procurou desfazer é a seguinte: a cômoda sala de estar onde fazer "cultura" cristã, polida e engajada, sem que haja nas mãos de quem se diz a ela pertencer os calos da caridade e sob as unhas a terra do Calvário.

Porque se dissermos Igreja – repetiu substancialmente em várias ocasiões – estamos dizendo Cruz, ou seja, vemos a nua realidade do momento em que tudo nasceu, sem a hipocrisia de certos sucessos:

"O triunfalismo na Igreja, pára a Igreja. O triunfalismo nos cristãos, pára os cristãos. É uma Igreja triunfalista, é uma Igreja na metade do caminho (...) Mas uma Igreja que renega os mártires, porque não sabe que os mártires são necessários à Igreja para o caminho de Cruz. Uma Igreja que somente pensa nos triunfos, nos sucessos, que não sabe aquela regra de Jesus: a regra do triunfo mediante o falimento, o falimento humano, o falimento da Cruz. E essa é uma tentação que todos nós temos." (Missa na Casa Santa Marta, no Vaticano, 29 de maio de 2013)

Tentação geral que se "declina" em formas diferentes segundo o estado de vida de um cristão, mas que acaba por traduzir-se num único impulso: buscar a fuga. Assim, em quatro meses, o Papa Francisco passou em resenha a Igreja em ordem e grau para reinserir profundamente, no tecido conectivo da fé de toda categoria de fiéis, a verdade que brota do sacrifício de Cristo. Dirigindo-se aos bispos, citando o Papa emérito, disse:

"Vocês são príncipes, mas de um Rei crucificado. Esse é o trono de Jesus. Jesus toma sobre si... Por que a Cruz? Porque Jesus toma sobre si o mal, a sujeira, o pecado do mundo, inclusive o nosso pecado, de todos nós, e o lava, o lava com o seu sangue, com a misericórdia, com o amor de Deus (...) Esse é o bem que Jesus faz a todos nós no trono da Cruz. A Cruz de Cristo abraçada com amor jamais leva à tristeza, mas à alegria, à alegria de ser salvos e de fazer um pouco aquilo que Ele fez naquele dia da sua morte." (Missa do Domingo de Ramos, 24 de março de 2013)

É o eterno paradoxo da Cruz: em quem a abraça, com generosidade, a máxima dor produz o fruto oposto, a alegria. E frutos:

"A fecundidade pastoral, a fecundidade do anúncio do Evangelho não é dada nem pelo sucesso, nem pelo insucesso segundo critérios de avaliação humana, mas pelo conformar-se à lógica da Cruz de Jesus, que é a lógica do sair de si mesmos e doar-se, a lógica do amor. É a Cruz – sempre a Cruz com Cristo, porque que por vezes nos oferecem a cruz sem Cristo: isso não está bem! – É a Cruz, sempre a Cruz com Cristo que garante a fecundidade da nossa missão." (Missa com seminaristas, noviços e noviças, 7 de julho de 2013)

E como um catequista, todos os dias, com a mesma intensidade – de uma janela falando para cem mil pessoas ou de um altar diante de 50 pessoas – o Papa explica a todos, mulheres e homens, aquilo que a Igreja e os Santos anunciam e testemunham há dois mil anos, que a Cruz de Cristo é um madeiro que fala de "amor, misericórdia, perdão":

"Deus nos julga amando-nos. Se acolho o seu amor estou salvo, se o rejeito estou condenado, não por Ele, mas por mim mesmo, porque Deus não condena, Ele somente ama e salva (...) A palavra da Cruz é também a resposta dos cristãos ao mal que continua agindo em nós e ao nosso redor." (Via-Sacra no Coliseu de Roma, 30 de março de 2013)

No Domingo de Ramos deste ano, uma platéia de jovens olhava da Praça São Pedro o novo Papa, por sua vez por ele observada com afeto. E também para quem será a espinha dorsal da Igreja do amanhã, o Santo Padre quis confiar um pensamento sobre a Cruz – a mesma que daqui a poucos dias passará pelos caminhos da JMJ do Rio de Janeiro – e, sobretudo, sobre o Deus que nela se deixou pregar:

"É um Rei que ama até o extremo da Cruz e que nos ensina a servir, a amar. E vocês não têm vergonha da sua Cruz! Pelo contrário, abraçam-na, porque entenderam que é na doação de si, no sair de si mesmos, que se tem a verdadeira alegria e que com o amor de Deus Ele venceu o mal. Vocês carregam a Cruz peregrina por todos os continentes, pelas estradas do mundo! Carreguem-na respondendo ao convite de Jesus? "Ide e fazei discípulos entre todas as nações", que é o lema da Jornada Mundial da Juventude deste ano." (Missa do Domingo de Ramos, 24 de março de 2013) (RL)


Segue abaixo as fotos do primeiro dia do Tríduo em louvor a Nossa Senhora do Carmo.

















quinta-feira, 11 de julho de 2013

Evangelho do dia, homilia do Sto Papa, Aviso!!



EVANGELHO DO DIA



Evangelho (Mt 10,7-15)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: “Em vosso caminho, anunciai: ‘O Reino dos Céus está próximo’. Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demônios. De graça recebestes, de graça deveis dar!
Não leveis ouro nem prata nem dinheiro nos vossos cintos; 10 nem sacola para o caminho, nem duas túnicas nem sandálias nem bastão, porque o operário tem direito a seu sustento. 11 Em qualquer cidade ou povoado onde entrardes, informai-vos para saber quem ali seja digno. Hospedai-vos com ele até a vossa partida.
12 Ao entrardes numa casa, saudai-a. 13 Se a casa for digna, desça sobre ela a vossa paz; se ela não for digna, volte para vós a vossa paz. 14 Se alguém não vos receber, nem escutar vossa palavra, saí daquela casa ou daquela cidade, e sacudi a poeira dos vossos pés. 15 Em verdade vos digo, as cidades de Sodoma e Gomorra serão tratadas com menos dureza do que aquela cidade, no dia do juízo.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

Não ter medo da ternura de Deus! É graça a fecundidade da evangelização: Papa Francisco na missa em São Pedro


Milhares de jovens, rapazes e moças, de 66 diferentes países do mundo - seminaristas, noviços e noviças, participam esta manhã, na basílica de São Pedro, à Missa presidida pelo Papa, que na homilia, sublinhou três pontos, a partir das Leituras do dia: a alegria da consolação, a cruz de Cristo como ponto de referência da missão, e a dimensão contemplativa da vida ministerial e de serviço. A celebração pode ser seguida em streaming neste site da nossa emissora, com comentários em diferentes línguas, incluindo o português.

Comentando a primeira leitura, do Livro de Isaías, o Papa sublinhou que se trata de “um grande convite à alegria”: Cada cristão, mas sobretudo nós, somos chamados a levar esta mensagem de esperança, que dá serenidade e alegria: a consolação de Deus, a sua ternura para com todos. Mas só podemos ser seus portadores, se experimentarmos nós primeiro a alegria de ser consolados por Ele, de ser amados por Ele. Isto é importante para que a nossa missão seja fecunda: sentir a consolação de Deus e transmiti-la!
Aludindo depois ao texto paulino em que o Apóstolo declara não se gloriar já senão na Cruz de Cristo,:
… foi precisamente o ter-se deixado configurar à morte de Jesus que fez São Paulo participar na sua ressurreição, na sua vitória. Na hora da escuridão e da prova, já está presente e operante a alvorada da luz e da salvação. O mistério pascal é o coração palpitante da missão da Igreja. Se permanecermos dentro deste mistério (prosseguiu o Papa), estamos a coberto quer de uma visão mundana e triunfalista da missão, quer do desânimo que pode surgir à vista das provas e dos insucessos. A fecundidade pastoral, a fecundidade do anúncio do Evangelho não deriva do sucesso nem do insucesso vistos segundo critérios de avaliação humana, mas de conformar-se com a lógica da Cruz de Jesus, que é a lógica de sair de si mesmo e dar-se, a lógica do amor.
Último aspecto sublinhado pelo Papa, nesta homilia: a oração. No Evangelho, Jesus diz-nos para rogar ao dono da messe que mande trabalhadores para a sua messe: Os trabalhadores para a messe não são escolhidos através de campanhas publicitárias ou apelos ao serviço e à generosidade, mas são «escolhidos» e «mandados» por Deus. É ELe que escolhe, é Ele que envia, é Ele que manda, é Ele que dá a missão . Por isso é importante a oração. A Igreja – repetia Bento XVI – não é nossa, mas de Deus. Quantas vezes nós, os consagrados, pensamos que a Igreja é nossa.... Fazemos tudo o que nos vem à cabeça... Mas não é nossa, é de Deus. O campo a cultivar é d’Ele. Assim, a missão é sobretudo graça.
A concluir, o Papa citou uma afirmação que lhe tinha sido feita, há dias, por um formador, presente neste momento em São Pedro: “A evangelização faz-se de joelhos”. O risco do activismo, de confiar demasiado nas estruturas, está sempre à espreita. Se olhamos a vida de Jesus, constatamos que, na véspera de cada decisão ou acontecimento importante, Ele Se recolhia em oração intensa e prolongada. Cultivemos a dimensão contemplativa, mesmo no turbilhão dos compromissos mais urgentes e prementes. E quanto mais a missão vos chamar para ir para as periferias existenciais, tanto mais o vosso coração se mantenha unido ao de Cristo, cheio de misericórdia e de amor. Aqui reside o segredo da fecundidade de um discípulo do Senhor! 



Hoje reunião às 19:30hs no salão 

Paroquial!!!

quinta-feira, 4 de julho de 2013

EVANGELHO DO DIA;HOMILIA DO PAPA; AVISO


EVANGELHO DO DIA 





Evangelho (Mt 9,1-8)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 1 entrando em um barco, Jesus atravessou para a outra margem do lago e foi para a sua cidade. 2 Apresentaram-lhe, então, um paralítico deitado numa cama. Vendo a fé que eles tinham, Jesus disse ao paralítico: “Coragem, filho, os teus pecados estão perdoados!”
3 Então alguns mestres da Lei pensaram: “Esse homem está blasfemando!” 4 Mas Jesus, conhecendo os pensamentos deles, disse: “Por que tendes esses maus pensamentos em vossos corações? 5 O que é mais fácil, dizer: ‘Os teus pecados estão perdoados’, ou dizer: ‘Levanta-te e anda’?
6 Pois bem, para que saibais que o Filho do Homem tem na terra poder para perdoar pecados, — disse, então, ao paralítico — “Levanta-te, pega a tua cama e vai para a tua casa”. 7 O paralítico então se levantou, e foi para a sua casa. 8 Vendo isso, a multidão ficou com medo e glorificou a Deus, por ter dado tal poder aos homens.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.


Papa Francisco: nossa carteira de identidade é de filho de Deus



Cidade do Vaticano (RV) – Como todas as manhãs, Papa Francisco presidiu à celebração Eucarística, na Capela da Casa Santa Marta, no Vaticano, da qual concelebrou, entre outros, o Cardeal Telephore Placidus Toppo, arcebispo de Ranchi, na Índia.

Em sua breve meditação, sobre a Liturgia do dia, o Santo Padre refletiu, de modo particular, sobre o Evangelho que fala da cura do paralítico. Primeiro, Jesus perdoou os seus pecados. Isso causou indignação dos presentes, pois, para eles, somente Deus poderia perdoar os pecados. Logo, isto para eles era uma blasfêmia.

Então, para demonstrar o poder de Filho de Deus, Jesus não só perdoou o paralítico, mas também o curou fisicamente. Portanto, em Jesus, o mundo é reconciliado com Deus: eis o milagre mais profundo. E o Papa explicou:

“Esta reconciliação è a recriação do mundo. Eis a missão mais profunda de Jesus. A redenção de todos nós pecadores! É o que Jesus faz, não apenas com palavras, mas com gestos concretos, com a sua própria carne. Assim, Deus se torna um de nós, para curar os pecadores, a partir do seu interior”.
Jesus, acrescenta o Santo Padre, nos livra do pecado, aliás, ele mesmo” se faz pecado” arcando com os nossos pecados: eis a nova criação, a sua glória, a nossa salvação. Este é o maior milagre feito por Jesus: tornar-nos filhos do Pai, na liberdade de filhos. É por isso que Jesus disse ao paralítico: “Coragem, filho, seus pecados foram perdoados”:

“Esta è a raiz da nossa coragem: somos livres, somos filhos... O Pai me ama e eu amo o Pai. Peçamos ao Senhor a graça de entender bem esta sua obra, o que Deus fez nele: Em Cristo, Deus reconciliou o mundo consigo, confiando-nos a palavra da reconciliação e a graça de levar adiante, com segurança e liberdade de filhos, esta reconciliação”.
Logo, concluiu o Pontífice, somos salvos em Jesus Cristo! E ninguém pode roubar-nos esta “carteira de identidade”. Nosso nome: “filho de Deus”. Estado civil “livre”. Que linda carteira de identidade!


AVISO: O TERÇO DESTE SÁBADO SERÁ REZADO NA IGREJA MATRIZ AS 12HS NO CERCO DE JERICÓ!