sexta-feira, 30 de novembro de 2012


Dia Litúrgico: 30 de Novembro: Santo André, apóstolo
Evangelho (Mt 4,18-22)
     Nasceu na Betsaida e teve a honra e o privilégio de ter sido o primeiro discípulo de Jesus, junto com São João o evangelista. Os dois eram discípulos de João Batista, e este ao ver passar Jesus (quando voltava o deserto depois do jejum e das tentações) exclamou: "Eis aí o cordeiro de Deus". André se emocionou ao ouvir semelhante elogio e foi atrás de Jesus, Jesus se voltou e lhes disse: "O que procuram?". Eles lhe disseram: "Senhor: onde vive?". Jesus lhes respondeu: "Venha e verão". Foram e passaram com Ele aquela tarde.
     Esse chamado mudou sua vida para sempre. Santo André foi em seguida onde vivia seu irmão Simão e lhe disse: "encontramos o Salvador do mundo" e o levou onde estava Jesus que encontrou no grande São Pedro um amigo intimo e o fundador de sua Igreja. O dia do milagre da multiplicação dos pães foi Santo André quem levou a Jesus o moço que tinha os cinco pães. O santo presenciou a maioria dos milagres que fez Jesus e escutou, um por um, seus maravilhosos sermões, vivendo junto a ele por três anos.
     No dia de Pentecostes, Santo André recebeu junto com a Virgem Maria e outros Apóstolos, o Espírito Santo em forma de línguas de fogo, e em adiante se dedicou a pregar o evangelho com grande valentia e obrando milagres e prodígios.
    A tradição coloca seu martírio em 30 de novembro do ano 63, sob o império de Nero.

Santo André Apostolo, rogai por nós!

Eu farei de vós pescadores de homens
Hoje, é a festa de Santo André, Apóstolo, uma festa celebrada de maneira solene entre os cristãos de Oriente. Ele foi um dos primeiros jovens a conhecer Jesus à beira do rio Jordão e a ter longas conversas com Ele. Em seguida procurou seu irmão Pedro, dizendo-lhe «Encontramos o Cristo!» e o levou onde estava Jesus (Jo 2,41). Logo depois, Jesus chamou a esses dois irmãos pescadores seus amigos como lemos no Evangelho de hoje: «Segui-me, e eu farei de vós pescadores de homens» (Mt 4,19). No mesmo povoado, havia outros dois irmãos, Tiago e João, colegas e amigos daqueles primeiros e pescadores como eles. Jesus também os chamou para que O seguissem. É maravilhoso ler que eles deixaram tudo e O seguiram “imediatamente”, palavras que se repetem em ambos os casos. Não podemos dizer a Jesus: “depois”, “logo”, “agora tenho muito trabalho...”

Também a cada um de nós — a todos os cristãos — Jesus nos pede cada dia que ponhamos todo o que temos e somos ao seu serviço —isso quer dizer, deixar tudo, não ter nada como próprio— para que, vivendo com Ele as tarefas de nosso trabalho profissional e de nossa família, sejamos “pescadores de homens”. O que quer dizer “pescadores de homens”? Uma bonita resposta pode ser um comentário de São João Crisóstomo. Este Padre e Doutor da Igreja, diz que André não sabia explicar bem a seu irmão Pedro quem era Jesus, e por isso, «o levou à fonte da própria luz», que é Jesus Cristo. “Pescar homens” quer dizer ajudar os que estão ao nosso redor na família e no trabalho para encontrarem a Cristo que é a única luz para nosso caminho. 

CAUCAIA DO ALTO ESTÁ EM FESTA!!!

FESTA DA PADROEIRA NSRA IMACULADA CONCEIÇÃO 2012

AMANHÃ DIA 01/12: TERÇO ÀS 18:30 NA MATRIZ

quarta-feira, 28 de novembro de 2012


Dia Litúrgico: Quarta-feira da 34ª semana do Tempo Comum
Evangelho (Lc 21,12-19)


SANTA CATARINA LABOURÉ - RELIGIOSA                            28 DE NOVEMBRO

 SANTA  DO SILÊNCIO 

 FAVORECIDA COM A MANIFESTAÇÃO DA MEDALHA MILAGROSA
Nascida a 02 de Maio de 1806 - falecida a 31 de Dezembro de 1876 - Canonizada a 27 de Julho de1947

Catarina Labouré,  chamada por Pio XII a  “SANTA DO SILÊNCIO que soube guardar o segredo da sua Rainha”, foi uma das almas privilegiadas, de quem Nossa Senhora se serviu para fazer conhecer ao mundo os tesouros de suas graças em favor da humanidade aflita. Em toda sua vida observou absoluto silêncio sobre a visão e revelação de Maria Santíssima, só revelando a seu confessor.  A Igreja reconhecendo sua santidade heróica, elevou-a à honra dos altares ficando sua festa no dia 27 de novembro, aniversário da aparição de Nossa Senhora.


Irmã Catarina foi batizada com o nome de Zoe de Labouré;  nasceu no dia 2 de maio de 1806,na região de Borgonha, interior da França, em uma família numerosa, de camponeses cristãos.  Era um período em que a França achava-se perturbada pelas guerras napoleônicas e agitada pelo liberalismo anticlerical.  Sua mãe morreu cedo e ela ficou responsável pela educação dos irmãos menores.  Cresceu estudiosa, obediente e muito piedosa, com grande devoção a Nossa Senhora. 

Catarina,  rica de dons humanos, pessoais, e cristãos, onde floresciam as virtudes de humildade, simplicidade e caridade - valores que São Vicente de Paulo considerava o espírito das verdadeiras raparigas do campo, constitutivo do carisma das Filhas da Caridade, escutou e respondeu consciente e livremente ao chamado de Deus, dando o seu sim incondicional. Entrou na Congregação das Filhas de Caridade, fundada por São Vicente de Paulo, para assistência de pobres, doentes, velhos e crianças.

Ainda noviça,  na noite de 27 de novembro de 1830 recebeu a aparição de Maria Santíssima que ela descreve com estas palavras: "A Santíssima Virgem apareceu ao lado do altar, de pé, sobre um globo, com o semblante de uma senhora de beleza indizível; de veste branca, manto azul, com as mãos elevadas até a cintura, sustentava um globo figurando o mundo encimado por uma cruzinha. A Senhora era toda rodeada de tal esplendor que era impossível fixá-la. 
O rosto radiante de claridade celestial conservava os olhos elevados ao céu, como para oferecer o globo a Deus. 
Formou-se em torno da Virgem um quadro oval, onde, em letras de ouro, se liam estas palavras: 'Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós'.Ouvi então uma voz que me dizia: 'Manda cunhar uma medalha por este modelo; as pessoas que a trouxerem com fé e devoção receberão grandes graças'.
 A outra parte da medalha trazia a letra M encimada por uma cruz, embaixo os corações de Jesus e Maria; o primeiro cercado duma coroa de espinhos, e o segundo transpassado por uma espada".

A revelação recebida a princípio com desconfiança, após feito rigoroso inquérito canônico, foi autorizada a fabricação das medalhas, difundindo-se com rapidez a devoção que afirmava a verdade da Imaculada Conceição de Maria e convidava à confiança na meditação de Nossa Senhora; aconteciam muitos prodígios e conversões.  Graças a esta difusão se radicava mais e melhor nos cristãos a crença na Imaculada Conceição da Virgem, preparando-os para a sublime definição do dogma, proclamado solenemente vinte e quatro anos depois, no dia 8 de dezembro de 1854..
 Em outras aparições subsequentes, a Santíssima Virgem falou a Catarina Labouré da fundação de uma associação de Filhas de Maria, que foi aprovada pelo Papa Pio IX em 1847 e que se difundiu em todo o
mundo.

Terminado o noviciado, a Irmã Catarina Labouré foi enviada a um asilo em Paris a fim de prestar serviços a velhos e doentes, incumbida dos serviços mais humildes e desprezíveis. Sempre fiel, sorridente e atenciosa, ocupou-se por 45 anos nos serviços da cozinha, lavanderia, limpeza dos doentes e velhos, atendimento na portaria.  Em qualquer trabalho irradiava paz, serenidade, confiança e esperança.  Modelo acabado da consagração total a Deus  na caridade para com o próximo; cultivou alto grau de união com Deus pela oração, pelo espírito de fé e, ao mesmo tempo, por uma filial devoção a 
Nossa Senhora.

 Foi na realidade a Santa da vida escondida e do silêncio, pois jamais alguém, além do Confessor, teve conhecimento dos seus dons.

Somente depois de morta foi reconhecida como a vidente das revelações da Medalha Milagrosa. 

Seu trânsito deste mundo se deu a 31 de dezembro de 1876, com 70 anos.  Envolvida em grande paz e serenidade, expirou suave e docemente. Foi beatificada em 1933 pelo Papa Pio XI e canonizada pelo Papa Pio XII, em 1947.  Seu corpo está guardado num esquife de cristal na capela onde ocorreram as aparições.

HOJE: ENSAIO DOS CÂNTICOS PARA NOVENA  DE NSRA IMACULADA CONCEIÇÃO 
LOCAL: SALÃO PAROQUIAL
HORAS:19:00

OBS: POR GENTILEZA NÃO FALTEM!

sábado, 24 de novembro de 2012

Cristo, Rei do Universo

Estamos concluindo mais um ano litúrgico e consequentemente iniciando um novo ano de bênçãos e graças da parte do Senhor, pois dia 25 de novembro, celebraremos o último domingo deste ano litúrgico, com a solenidade de Cristo Rei do Universo, e também, o dia do Leigo, de todo aquele batizado que, como "sal da terra e luz do mundo" é chamado a dar sabor divino nas atividades terrenas.
Ao longo de cada ano litúrgico, a igreja procura despertar e direcionar o coração de seus filhos para um fiel seguimento ao Cristo, caminho que nos conduz ao céu. Assim, o ano litúrgico que tem início cada ano, sempre no domingo mais próximo do dia 30 de novembro, com o primeiro domingo de advento, convidando todos à vigilância e à santidade, isto é, a estar de coração preparado para a nova vinda gloriosa de Cristo e, também, a acolher a Boa Nova do evangelho, para que a exemplo de Maria e da cidade de Belém, deixemos Cristo nascer, morar e iluminar o nosso coração e a nossa família, enchendo-nos de alegria e paz radiantes.
O Ano Litúrgico tem continuidade no próprio mistério de Cristo, que guiado pelo Espírito Santo, sempre fiel a vontade do Pai, anuncia e revela-nos o projeto de Deus e seu desígnio amoroso, mostrando-nos o caminho da salvação, tem sua conclusão na Solenidade de Cristo Rei do Universo, alfa e ômega, começo, fim e realização de toda humanidade.
Na solenidade de Cristo Rei somos convidados a contemplar o Filho de Deus exaltado na cruz, derramando seu sangue, dando-nos sua vida pela nossa salvação; entregando-nos o Novo Mandamento "amai-vos uns ao outros como eu vos amei" (Jo 13,14). Assim, é na obediência a Deus Pai e no sangue derramado na cruz, que Cristo inicia o seu reinado, reinado este que está aberto a todos de boa vontade, para que guiados pelo Espírito Santo possam aderir ao projeto de Deus.
Se pelo batismo fomos inseridos no Corpo Místico de Cristo, que é a Igreja, somos convidados como cidadãos do reino celeste, unidos a Cristo Rei do Universo, a promover a vida, a justiça, o perdão e a paz, vivendo as bem-aventuranças de filhos de Deus.
Na solenidade Cristo Rei do Universo celebramos o dia do leigo, de todo aquele que tendo sido regenerado na água batismal como fermento no mundo, através de suas ações dá sabor divino às realidades terrenas. São "homens e mulheres no coração do mundo, e mulheres e homens do mundo no coração da Igreja" (Aparecida, 209). Por isto se queremos transformar o mundo com a presença santificadora do evangelho de Jesus Cristo, precisamos trabalhar, cada vez mais, em nossas comunidades, para que cada leigo seja formado para viver a doutrina cristã e os valores evangélicos, para que assim, como discípulo missionário, unido a Cristo Rei do Universo se coloque à serviço da comunidade, partilhando seus dons, tornando-se uma oferenda agradável a Deus Pai.
A todos os leigos e leigas, fiéis engajados em nossas comunidades, que no dia-a-dia, como grão de trigo tem-se colocado a serviço do reino de Deus e da igreja através das diversas pastorais, movimentos, organizações e serviços na promoção da vida, nossos mais sinceros agradecimentos pela doação e pelo testemunho. Que Deus Pai, fonte da vida e da graça, por intercessão da Virgem Maria, continue suscitando no seio da igreja e das famílias, santas vocações, para que assim, cada vez mais, trabalhemos unidos pela salvação da humanidade, anunciando que Cristo é Rei do Universo e testemunhemos que Ele reina em nosso coração, servindo com alegria, amor e doação.
HOJE TEREMOS CELEBRAÇÃO NA COMUNIDADE SANTA CATARINA ÀS 17:OO,
ANIMADA PELO TERÇO DOS HOMENS NSRA DO CARMO

quinta-feira, 22 de novembro de 2012


22 de Novembro - Dia de Santa Cecília

 Padroeira dos Músicos


No dia 22 de Novembro, comemora-se o Dia do Músico. É também o dia da padroeira dos músicos, Santa Cecília.

Segundo a Igreja Católica, Cecília era uma jovem e bela romana. Nascida no século II, foi prometida em casamento ao jovem Valeriano. No dia das núpcias confessou ao noivo que havia consagrado sua pureza a Jesus Cristo e que um anjo guardava sua virgindade.

Valeriano, que era ateu, disse que respeitaria sua vontade, desde que ele visse o tal anjo. Cecília então pediu que ele procurasse o bispo Urbano, para que fosse batizado e purificado. Seguindo as instruções da noiva, Valeriano tornou-se cristão e teve a visão do anjo. O casal passou então a professar junto a fé cristã, tendo convertido também Tibúrcio, irmão de Valeriano.


Mas os cristãos eram permanentemente perseguidos pelo Império Romano e logo os irmãos caíram na mão dos pretorianos, que os executaram. Cecília foi presa ao enterrar o corpo do cunhado e do marido. Como era muito popular em Roma, por sua ajuda aos pobres, foi decidido que ela seria morta em sua casa, para evitar protestos. Prenderam-na em um quarto de banhos quentes, para que morresse asfixiada. Mas o que aconteceu surpreendeu a todos e valeu a Cecília o título de padroeira dos músicos. Durante três dias e três noites Cecília ficou entoando cantos de louvor a Deus. Intrigados com tamanha resistência, os algozes a tiraram de lá para degolá-la. Por três vezes a tentativa do algoz falhou e ela foi deixada para morrer agonizando, já que pela lei romana esse era o número máximo de vezes em que se poderia tentar a degola. Cecília perdeu as cordas vocais e levou ainda um tempo para morrer, mas seus cânticos ainda podiam ser ouvidos.

No ano de 323, o cristianismo foi adotado como religião oficial do Império Romano. Foi criada uma basílica na cidade italiana de Travestere, onde teria sido a casa de Cecília, que foi canonizada. Lá repousam os restos mortais da Santa, que é  uma das mais veneradas da Igreja Católica e a que possui mais capelas e igrejas dedicadas a seu nome na Europa.

A todos que receberam este dom divino de cantar, compor ou tocar um instrumento, os parabéns do Portoweb e os votos de que sua música contribua para a construção de um mundo cada vez melhor.

Santa Cecília, Rogai por Nós
Oração do Músico

Deus, Todo-Poderoso, que nos destes a vida, os sons da natureza, o dom do ritmo, do compasso e da afinação das notas musicais, dai-me a graça de conseguir técnica aprimorada em meu instrumento, a fim de que eu possa exteriorizar meus sentimentos através dos sons.
Permiti, Senhor, que os sons por mim emitidos
sejam capazes de acalmar nossos irmãos perturbados,
de curar os doentes e de animar os deprimidos;
que sejam brilhantes como as estrelas e suaves como o veludo. Permiti Senhor, que todo o ser que ouvir o som do meu instrumento sinta-se bem e pressinta a Vossa Presença.








Dia Litúrgico: Quinta-feira da 33ª semana do Tempo Comum
Evangelho (Lc 19,41-44)
Se (...) tu compreendesses hoje o que te pode trazer a paz!
Hoje, a imagem que nos apresenta o Evangelho é a de um Jesus que «chorou» (Lc 19,41) pela sorte da cidade escolhida, que não reconheceu a presença do seu Salvador. Conhecendo as notícias que se deram nos últimos tempos, seria fácil para nós aplicar essa lamentação à cidade que é —à vez— santa e fonte de divisões.

Mas, olhando mais para a frente, podemos identificar esta Jerusalém com o povo escolhido, que é a Igreja, e —por extensão— com o mundo em que esta levará a termo a sua missão. Se assim o fazemos, encontraremos uma comunidade que, ainda que tenha alcançado o topo no campo da tecnologia e da ciência, geme e chora, porque vive rodeada pelo egoísmo dos seus membros, porque levantou ao seu redor os muros da violência e do desordem moral, porque atira no chão os seus filhos, arrastando-os com as cadeias de um individualismo desumanizador. Definitivamente, o que encontraremos é um povo que não soube reconhecer o Deus que o visitava (cf. Lc 19,44).

Porém, nós os cristãos, não podemos ficar na pura lamentação, não devemos ser profetas de desventuras, mas homens de esperança. Conhecemos o final da história, sabemos que Cristo fez cair os muros e rompeu as cadeias: as lágrimas que derrama neste Evangelho prefiguram o sangue com o qual nos salvou.

 23-11-2012 ÀS 19:OO  TERÇO NA CASA DE MOACIR (Esposo da Mari)



quarta-feira, 21 de novembro de 2012


Dia Litúrgico: Quarta-feira da 33ª semana do Tempo Comum
Evangelho (Lc 19,11-28)
Negociai com isto até que eu volte
Hoje, o Evangelho propõe-nos a parábola das minas: uma quantidade de dinheiro que aquele nobre repartiu entre seus servos, antes de partir de viagem. Primeiro fixemo-nos na ocasião que provoca a parábola de Jesus. Ele ia subindo para Jerusalém, onde o esperava a paixão e a conseqüente ressurreição. Os discípulos «pensavam que o Reino de Deus ia se manifestar logo» (Lc 19,11). É nessas circunstâncias que Jesus propõe esta parábola. Com ela, Jesus ensina-nos que temos que fazer render os dons e qualidades que Ele nos deu, isto é, que nos deixou a cada um. Não são nossos de maneira que possamos fazer com eles o que queiramos. Ele deixou-nos esses dons para que os façamos render. Os que fizeram render as minas - mais ou menos - são louvados e premiados pelo seu Senhor. É o servo preguiçoso, que guardou o dinheiro num lenço sem o fazer render, é o que é repreendido e condenado.

21 DE NOVEMBRO: APRESENTAÇÃO DE NOSSA SENHORA

A Igreja oriental distinguiu este fato com as honras de uma festa litúrgica. A Igreja ocidental conhece a comemoração da Apresentação de Nossa Senhora desde o século VIII. Estabelecida primeiramente pelo Papa Gregório XI, em 1372, só para a corte papal, em Avignon, em 1585, Sixto V ordenou que fosse celebrada em toda a Igreja.
A Apresentação de Nossa Senhora encerra dois sacrifícios: A dos pais e da menina Maria. Diz a lenda que Joaquim e Ana ofereceram a Deus a filhinha no templo, quando esta tinha três anos. Sem dúvida, foi para estas santas pessoas um sacrifício muito grande separar-se da filhinha que se achava numa idade em que há pais que queiram confiar os filhos a mãos estranhas. Três anos é a idade em que a criança já recompensa de algum modo os trabalhos e sacrifícios dos pais, formulando palavras e fazendo já exercícios mentais que encantam e divertem, dando ao mesmo tempo provas de gratidão e amor filiais. São Joaquim e Santa Ana não teriam experimentado o sacrifício em toda a sua amargura? O coração dos amorosos pais não teria sentido a dor da separação? Que foi que os levou a fazer tal sacrifício? A lenda fala de um voto que tinham feito. Votos desta natureza não eram raros no Antigo testamento. As crianças eram educadas em colégios anexos ao templo, e ajudavam nos múltiplos serviços e funções da casa de Deus. Não erramos em supor que Joaquim e Ana, quando levaram a filhinha ao templo, fizeram-no por inspiração sobrenatural, querendo Deus que sua futura esposa e mãe recebesse uma educação e instrução esmeradíssima.
Grande era o sacrifício de Maria. Não resta dúvida que para Maria, a criança entre todas as mais privilegiada, a cerimônia da apresentação significava mais que a entrada no colégio do templo. Maria reconhecia em tudo uma solene consagração da vida a Deus, a oferta de si mesma ao Supremo Senhor. O sacrifício que oferecia, era a oferta das primícias, e as primícias, por mais insignificantes que sejam, são preciosas por serem uma demonstração da generosidade do ofertante, e uma homenagem a quem as recebe. Maria ofereceu-se sem reserva, para sempre, com contentamento e júbilo. O que o salmista cantou, cheio de entusiasmo, traduziu-se na alma da bem-aventurada menina: “Quão amáveis são os teus tabernáculos, Senhor dos Exércitos! A minha alma suspira e desfalece pelos átrios do Senhor” . E entrarei junto ao altar de Deus; do Deus que alegra a minha mocidade.
Que espírito, tanto nos santos pais como na santa menina! Que espetáculo para o céu e para os homens! O que encanta a Deus e lhe atrai a graça, em toda a plenitude edifica e enleva a todos que se ocupam deste mistério na vida de Nossa Senhora. Poderá haver coisa mais bela que a piedade, o desprendimento completo no serviço do Senhor?
A vida de Maria Santíssima no templo foi a mais santa, a mais perfeita que se pode imaginar. O templo era a casa de Deus e na proximidade de Deus se sentia bem a bela alma em flor. “O passarinho acha casa para si e a rôla ninho nos altares do Senhor dos Exércitos, onde um dia é melhor que mil nas tendas dos pecadores” . Santo era o lugar onde Maria vivia. Era o templo onde os antepassados tinham feito orações, celebrado as festas; era o templo onde se achava o santuário do Antigo testamento, a arca, o trono de Deus no meio do povo; era o templo afinal, de que as profecias diziam que o Messias nele devia fazer entrada.
Naquele templo a menina Maria rezava e se preparava para a grande missão que Deus lhe tinha reservado. “Como os olhos da serva nas mãos da Senhora, assim os olhos de Maria estavam fitos no Senhor seu Deus”. Segundo uma revelação com que Maria agraciou a Santa Isabel de Turíngia todas as orações feitas naquele tempo se lhe resumiram no seguinte: 1) alcançar as virtudes da humildade, paciência e caridade; 2) conseguir amar e odiar tudo que a Deus tem amor ou ódio; 3) amar o próximo e tudo que lhe é caro; 4) a conservação da nação e do templo, a paz e a plenitude das graças de Deus e 5) finalmente ver o Messias e poder servir a sua santa Mãe.
Maria era o modelo de obediência, amor e respeito para com os superiores de caridade e amabilidade para com as companheiras. Tinha o coração alheio à antipatia, à rixa, ao azedume e ao amor próprio. Maria era uma menina humilde, despretensiosa e amante do trabalho. Com afã lia e estudava os Santos Livros.
Como as meninas do Colégio do templo se ocupavam de outros trabalhos concernentes ao serviço santo, é provável que Maria tenha recebido instruções sobre diversos trabalhos, como fossem: Pintura, trabalhos de agulha, canto e música. É opinião de muitos que o grande véu do templo, que na hora da morte de Jesus se partiu de alto a baixo, tenha sido confeccionado por Maria Santíssima e as companheiras.
Assim foi santíssima a vida de Maria no templo. O Divino Espírito Santo lapidou o coração e o espírito da esposa, mais do que qualquer outra criatura. Maria poderia aplicar a si as palavras contidas no Eclesiástico: “Quando ainda era pequena, procurei a sabedoria na oração. Na entrada do templo instava por ela... Ela floresceu como uma nova temporã. Meu coração nela se alegrou e desde a mocidade procurei seguir-lhe o rastro”.
É de admirar que Maria, assim amparada pelos cuidados humanos e divinos, progredisse de virtude em virtude? De Nosso Senhor o Evangelho constata diversas vezes esta circunstância. Como Jesus, também Maria cresceu em graça e sabedoria diante de Deus e dos homens. Este crescimento a Igreja contempla-o em imagens grandiosas traçadas no Livro do Eclesiástico: “Sou exaltada qual cedro no Líbano, e qual cipreste no monte Sião. Sou exaltada qual palma em Cedes e como rosais em Jericó. Qual oliveira especiosa nos campos e qual plátano, sou exaltada junto da água nas praças. Assim como o cinamomo e o bálsamo que difundem cheiro, exalei fragrância; como a mirra escolhida derramei odor de suavidade na minha habitação; como uma vide, lancei flores| de um agradável perfume e as minhas flores são frutos de honra e de honestidade”. Nunca houve mocidade tão santa e esplendorosa como a de Maria Santíssima. Outra não poderia ser, devendo Maria preparar-se para a realização do mistério dos mistérios; da Encarnação do Verbo Eterno.
HOJE  ÀS 19:00 ENSAIO DOS CÂNTICOS PARA A CELEBRAÇÃO DO DIA 24-11
NA COMUNIDADE SANTA CATARINA.




sexta-feira, 16 de novembro de 2012


Dia Litúrgico: Sexta-feira da 32ª semana do Tempo Comum
Evangelho (Lc 17,26-37)
Quem procurar salvar a vida, vai perdê-la; e quem a perder, vai salvá-la.
Hoje, no contexto predominante de uma cultura materialista, muitos agem como nos tempos de Noé: «Comiam, bebiam, homens e mulheres casavam-se»(Lc 17,28);acontecerá como nos dias de Ló: Comiam e bebiam, compravam e vendiam, plantavam e construíam» (Lc 17,28). Com uma visão tão míope, a aspiração suprema de muitos reduz-se a sua própria vida física temporal e, em conseqüência, todo seu esforço orienta-se a conservar essa vida, a protege-la e enriquecê-la.

No fragmento do Evangelho que estamos comentando, Jesus quer sair ao passo dessa concepção fragmentária da vida que mutila ao ser humano e o leva à frustação. E o faz mediante uma sentença séria e contundente, capaz de remover as consciências e de obrigar a fazer perguntas fundamentais: «Quem procurar salvar a vida, vai perdê-la; e quem a perder, vai salvá-la». (Lc 17,33). Meditando sobre este ensino de Jesus Cristo, diz São Agostinho: «Que dizer, então? Pereceram todos os que fazem essas coisas, isto é, quem se casa, plantam videiras e edificam? Não eles, senão quem presumem dessas coisas, quem antepõem essas coisas a Deus, quem estão dispostos a ofender a Deus ao instante por essas coisas». 

Fotos abaixo, do Terço na casa de Cláudio Antunes dia 14-11-12


POEMA ABAIXO FEITO POR: VICTORIA DO VALLE RAMOS (foto acima), PARA OS HOMENS DO TERÇO.

OBRIGADO MÃEZINHA

Querida Mãezinha Nossa Senhora do Carmo,
muito obrigado por tudo que nos destes,
pelas graças e alegrias,
que a Senhora nos trouxe com sua luz celeste.

Nessa semana que Tu passastes em nossa casa,
foram dias de reunir a família,
de rezar mais e ter mais glória,
de falar de Deus e ler a Bíblia.

Só temos oque agradecer-te,
por todas as bençãos imediatas,
pelas reflexões e Artes Divinas
e pelo aconchego de suas palavras.

Nossa Senhora do Carmo,
obrigado pelas realizações feitas com amor,
pois dessa luminosa Aliança,
predomina a fé e a esperança...

Viva Nossa Senhora do Carmo,
nossa gloriosa Mãe e Protetora!!!








HOJE 16-11: ÀS 19:OO MISSA NA MATRIZ ANIMADA PELO TERÇO DOS HOMENS NSRA DO CARMO.


quarta-feira, 14 de novembro de 2012


Dia Litúrgico: Quarta-feira da 32ª semana do Tempo Comum
Evangelho (Lc 17,11-19)
Prostrou-se aos pés de Jesus e lhe agradeceu
Hoje, Jesus passa perto de nós para nos fazer viver a cena mencionada mais acima, com um ar realista, na pessoa de tantos marginalizados como há na nossa sociedade, os quais se fixam nos cristãos para encontrar neles a bondade e o amor de Jesus. Nos tempos do Senhor, os leprosos formavam parte do estamento dos marginalizados. De fato, aqueles dez leprosos foram ao encontro de Jesus na entrada de um povoado (cf. Lc 17,12), pois eles não podiam entrar nos povoados, nem lhes estava permitido aproximar-se das pessoas («pararam a certa distância»).

Com um pouco de imaginação, pode cada um de nós reproduzir a imagem dos marginalizados da sociedade, que têm nome como nós: imigrantes, drogados, delinquentes, doentes de aids, desempregados, pobres... Jesus quer restabelecê-los, remediar os seus sofrimentos, resolver os seus problemas; e pede-nos colaboração de forma desinteressada, gratuita, eficaz... por amor.

Além disso, tornamos mais presente em cada um de nós a lição que dá Jesus. Somos pecadores e necessitados de perdão, somos pobres que todo o esperam dele. Seríamos capazes de dizer como o leproso «Jesus, Mestre, tem compaixão de mim» (cf. Lc 17, 13) Sabemos recorrer a Jesus com uma oração profunda e confiante?

Imitamos o leproso curado, que volta a Jesus para lhe agradecer? De fato, só «Um deles, ao perceber que estava curado, voltou glorificando a Deus em alta voz» (Lc 17,15). Jesus sente a falta dos outros nove: «Não foram dez os curados? E os outros nove, onde estão?» (Lc 17,17). Santo Agostinho deixou a seguinte sentença: «Graças a Deus`: não há nada que alguém possa dizer com maior brevidade (...) nem fazer com maior utilidade que estas palavras». Portanto. nós, como agradecemos a Jesus o grande dom da vida, a nossa e a da família; a graça da fé, a santa Eucaristia, o perdão dos pecados...? Não acontece alguma vez que não lhe agradecemos pela Eucaristia, apesar de participar frequentemente nela? A Eucaristia é —não duvidemos— a nossa maior vivência de cada dia.

FOTOS ABAIXO,DA FORMAÇÃO COM O SEMINARISTA RODRIGO, NO DIA 10-11-2012









HOJE 14-11 TERÇO ÀS 19:OO NA CASA DE CLÁUDIO ANTUNES
OBS: NÃO FALTEM, TEREMOS ENSAIO DOS CÂNTICOS DO DIA 16.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012


FESTA DE DEDICAÇÃO DA BASÍLICA DE LATRÃO



A BASÍLICA DE SÃO JOÃO DE LATRÃO ou  San Giovanni in Laterano, localizada na praça de mesmo nome em Roma, é a Catedral do Bispo de Roma: o Papa. Seu nome oficial é Archibasilica Sanctissimi Salvatoris (Arquibasílica do Santíssimo Salvador) e é considerada a "mãe" de todas as igrejas do mundo. É uma das quatro basílicas patriarcais.
Como catedral da Diocese de Roma, contém o trono papal (Cathedra Romana), o que a coloca acima de todas as igrejas do mundo, inclusive da Basílica de São Pedro. Tem o título honorífico de Omnium Urbis et Orbis Ecclesiarum Mater et Caput (Mãe e Cabeça de todas as Igrejas de Roma e do Mundo).
É uma das quatro basílicas patriarcais de Roma. As três outras, também caracterizadas com uma Porta Santa e um Altar Papal, são:
a Basílica Vaticana, que manifesta a igreja apostólica fundada sobre o apóstolo Pedro;
a Basílica Ostiense, que manifesta a igreja católica fundada sobre a missão de Paulo;
a Basílica Liberiana, ou Mariana que manifesta a igreja santa gerada com Cristo de Maria.
"OBELISCO LATERANO"
O Obelisco Laterano é o maior obelisco de Roma: tem 32,18 m de altura (com o embasamento e a cruz, 45,70 m). Erigido, atualmente, na praça São João de Latrão, este obelisco foi construído na época dos faraós Tutmósis III e Tutmósis IV (século XV a.C.). É proveniente do templo de Amon em Tebas (Egipto). Foi transportado para Roma pelo imperador Constantino II em 357 e colocado no Circo Máximo, onde já se encontrava o Obelisco Flamínio. Refundido em três partes, em 1587, com o obelisco Flamínio, foi erigido novamente em sua atual posição, em 1588, sob a supervisão do arquitetoDomenico Fontana, por solicitação do Papa Sisto V.
A basílica foi fundada por Constantino I, o primeiro imperador cristão, para ser a principal igreja de Roma, era a única dentre as três grandes basílicas construídas que se encontrava no interior dos muros que cercavam a cidade e por isto serviu de catedral. A Basílica de São Pedro e a Basílica de São Paulo Extramuros situavam-se sobre os túmulos dos apóstolos, do lado externo da muralha.

A ''SCALA SANTA'' ou Escada Santa, significa na tradição católica a escada usada por Jesus para entrar na sala de seu interrogatório com Pôncio Pilatos antes da crucificação. A ''Scala Santa di Roma'', está em um celebre edifício vizinho 
a Basílica de São João de Latrão ou San Giovani Latereno. Afirma-se que foi trazida a Roma por 
Helena de Constantinopla, mãe de Constantino I no ano de 326 - 326 d.C.

"O PALÁCIO DE LATRÃO" - Desde o início do século IV, quando foi dado ao papa por Constantino , o palácio do Latrão foi a residência principal dos papas , e continuou assim por cerca de mil anos. No século X Sergius III restaurada após um desastroso incêndio, e mais tarde foi muito embelezado por Inocêncio III .


Celebramos hoje, irmãos diletos, com exultação jubilosa e com a benção de Cristo, o natalício deste templo. Nós, porém, é que temos de ser o verdadeiro templo vivo de Deus. Todavia é com muita razão que os povos cristãos observam com fé a solenidade da Igreja-mãe, por quem reconhecem ter nascido espiritualmente. Pois pelo primeiro nascimento éramos vasos da ira de Deus; pelo segundo, foi-nos dado ser vasos da sua misericórdia. O primeiro nascimento lançou-nos na morte; e o segundo, chamou-nos de novo à vida.
Todos nós, caríssimos, antes do batismo fomos templos do demônio; depois do batismo , obtivemos ser templos de Cristo. E se meditarmos com atenção sobre a salvação de nossa alma, reconhecemos que somos verdadeiro templo vivo de Deus. Deus não habita somente em construção de mão de homem (At 17,24) nem em casa feita à imagem de Deus e edificada por mãos deste artífice. Desse modo pôde São Paulo dizer: "o Templo de Deus , que sois vós, é santo" (I Cor 3,17)
E já que Cristo, quando veio, expulsou o diabo de nossos corações para preparar um templo para si, quando pudermos, esforcemo-nos com seu auxílio para que em nós não sofra injúria por nossas más obras. Pois quem proceder mal, faz injúria a Cristo. Como disse acima, antes que Cristo nos redimisse, éramos casa do diabo; depois foi-nos dado ser casa de Deus. Deus se dignou fazer de nós sua casa.
Por isso, diletos, se queremos celebrar na alegria o natalício do templo, não devemos destruir em nós, pelas obras más, os templos vivos de Deus. E falarei de modo que todos compreendam: cada vez que entramos na igreja, queremos encontrá-la tal como devemos dispor nossas almas.
Queres ver bem limpa a basílica? Não manches tua alma com as nódoas do pecado. Se desejas que a basílica seja luminosa, também Deus quer que tua alma não esteja em trevas, mas que em nós brilhe a luz das boas obras, como disse o Senhor, e seja glorificado aquele que está nos céus. Do mesmo modo como tu entras na igreja, assim quer Deus entrar em tua alma, conforme prometeu: "E habitarei e andarei entre eles" ( Lv 26,11s)

Dos Sermões de São Cesário de Arles , bispo do Século VI
Texto retirado do Volume IV da Liturgia das Horas, página 1.438
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