terça-feira, 30 de setembro de 2014

Meditando o Evangelho de hoje

Lc 9,51-56


Terça-feira da 26ª Semana do Tempo Comum

Aproximando-se o tempo em que Jesus devia ser arrebatado deste mundo, ele resolveu dirigir-se a Jerusalém. Enviou diante de si mensageiros que, tendo partido, entraram em uma povoação dos samaritanos para lhe arranjar pousada. Mas não o receberam, por ele dar mostras de que ia para Jerusalém. Vendo isso, Tiago e João disseram: "Senhor, queres que mandemos que desça fogo do céu e os consuma?”. Jesus voltou-se e repreendeu-os severamente. ["Não sabeis de que espírito sois animados. O Filho do Homem não veio para perder as vidas dos homens, mas para salvá-las.”] Foram então para outra povoação.



Comentário


Duas atitudes diferentes: a dos samaritanos e a dos discípulos, mas ambas equivocadas. Os primeiros, encarnam a postura fechada e intransigente de quem fez de sua etnia o mais importante em sua escala de valores e consideram inimigas das demais. A dos discípulos revela um desejo de responder com violência a qualquer ataque recebido. Entre estas duas, está a de Jesus, que decide realizar com coragem sua viagem a Jerusalém e se comporta com a mansidão de quem colocou o amor acima de todas as coisas.

Dia de São Jerônimo presbítero e doutor da Igreja

Neste último dia do mês da Bíblia, celebramos a memória do grande “tradutor e exegeta das Sagradas Escrituras”: São Jerônimo, presbítero e doutor da Igreja. Ele nasceu na Dalmácia em 340, e ficou conhecido como escritor, filósofo, teólogo, retórico, gramático, dialético, historiador, exegeta e doutor da Igreja. É de São Jerônimo a célebre frase: “Ignorar as Escrituras é ignorar a Cristo”.
Com posse da herança dos pais, foi realizar sua vocação de ardoroso estudioso em Roma. Estando na “Cidade Eterna”, Jerônimo aproveitou para visitar as Catacumbas, onde contemplava as capelas e se esforçava para decifrar os escritos nos túmulos dos mártires. Nessa cidade, ele teve um sonho que foi determinante para sua conversão: neste sonho, ele se apresentava como cristão e era repreendido pelo próprio Cristo por estar faltando com a verdade (pois ainda não havia abraçado as Sagradas Escrituras, mas somente escritos pagãos). No fim da permanência em Roma, ele foi batizado.
Após isso, iniciou os estudos teológicos e decidiu lançar-se numa peregrinação à Terra Santa, mas uma prolongada doença obrigou-o a permanecer em Antioquia. Enfastiado do mundo e desejoso de quietude e penitência, retirou-se para o deserto de Cálcida, com o propósito de seguir na vida eremítica. Ordenado sacerdote em 379, retirou-se para estudar, a fim de responder com a ajuda da literatura às necessidades da época. Tendo estudado as línguas originais para melhor compreender as Escrituras, Jerônimo pôde, a pedido do Papa Dâmaso, traduzir com precisão a Bíblia para o latim (língua oficial da Igreja na época). Esta tradução recebeu o nome de Vulgata. Assim, com alegria, dedicação sem igual e prazer se empenhou para enriquecer a Igreja universal.
Saiu de Roma e foi viver definitivamente em Belém no ano de 386, onde permaneceu como monge penitente e estudioso, continuando as traduções bíblicas, até falecer em 420, aos 30 de setembro com, praticamente, 80 anos de idade. A Igreja declarou-o padroeiro de todos os que se dedicam ao estudo da Bíblia e fixou o “Dia da Bíblia” no mês do seu aniversário de morte, ou ainda, dia da posse da grande promessa bíblica: a Vida Eterna.
São Jerônimo, rogai por nós!

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Meditando o Evangelho de hoje

Jo 1,47-51


Segunda-feira da 26ª Semana do Tempo Comum

Jesus vê Natanael, que lhe vem ao encontro, e diz: "Eis um verdadeiro israelita, no qual não há falsidade”. Natanael pergunta-lhe: "Donde me conheces?” Respondeu Jesus: "Antes que Filipe te chamasse, eu te vi quando estavas debaixo da figueira”. Falou-lhe Natanael: "Mestre, tu és o Filho de Deus, tu és o rei de Israel”. Jesus replicou-lhe: "Porque eu te disse que te vi debaixo da figueira, crês! Verás coisas maiores do que esta”. E ajuntou: "Em verdade, em verdade vos digo: vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem”.

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Comentário


Quando a Bíblia quer falar da comunicação de Deus conosco, fala de anjos, quer dizer, de mensageiros, de intermediários entre ele e nós. Isso queria dizer o sonho de Jacó: entre Deus e nós estende-se uma via de comunicação, tanto dele a nós, como de nós a ele, sempre é possível, portanto, a relação e a comunicação. Deus não está nunca "fora de área”, vivemos rodeados de seus "anjos”.

Dia dos Arcanjos 

SÃO MIGUEL, SÃO GABRIEL e SÃO RAFAEL

Hoje, dia 29 de Setembro, celebra a Igreja Católica os três Arcanjos: São Miguel, São Gabriel e São Rafael. (Antigamente esta data era dedicada somente ao Arcanjo S. Miguel, tendo sido o PAPA JOÃO PAULO VI que determinou que passasse a ser o dia dos 3 Arcanjos já mencionados).


O Arcanjo São Miguel - reconhecido, liturgicamente, como o "Chefe dos Anjos", é considerado o padroeiro e protector da Igreja Católica Universal. Durante oitenta anos por imposição (e autoria) do papa LEÃO XIII, rogou-se, no final da missa, a São Miguel, através de uma oração que foi retirada quando da reforma litúrgica, por volta de 1960. Contudo, ainda hoje é mantida em certos actos da Igreja.



Eis a oração:

"S. Miguel Arcanjo, protegei-nos no combate, cobri-nos com o vosso escudo contra os embustes e ciladas do demónio. - Ordene-lhe DEUS, instantemente o pedimos: e vós, Príncipe da Milícia Celeste, pelo Divino poder, precipitai no inferno a Satanás e aos outros espíritos malignos que vagueiam pelo Mundo para perdição das almas. Assim seja!"

Chefe dos exércitos celestiais, da milícia celeste ou dos exércitos de luz, São Miguel Arcanjo é o anjo da Paz, do Arrependimento e da Justiça, citado na bíblia como “o grande Príncipe que defende os filhos do povo de Deus”. Ainda na bíblia pode ler-se que “ houve uma grande batalha no céu e que o Arcanjo São Miguel e os seus anjos lutaram contra Satanás e as suas legiões, que foram derrotados, banidos dos céus e atirados para a Terra”. Lê-se também que o Arcanjo Miguel enfrentou o diabo e disse: «Que o Senhor te repreenda». Daí, São Miguel Arcanjo ser representado, iconograficamente, a atacar o dragão infernal. É São Miguel que nos defende e protege, com o grande poder que Deus lhe concedeu, contra os Perigos, as Forças do Mal e os Inimigos.

O seu nome traduzido liturgicamente será: «Quem é como Deus», ou «Quem é semelhante a Deus» ou ainda «Aquele que é como Deus». Sinónimo de vindimas e de colheitas, São Miguel Arcanjo tem ainda a função de guiar e conduzir as almas para o céu, depois de tê-las pesado na balança da Justiça Divina.



Embora nos Anjos haja hierarquias a verdade é que DEUS tem 7 anjos sempre presentes(Tob. 12,15; Apoc. 21,9). Os Anjos são mais notáveis do que os Homens, pois, como diz Santo Agostinho, ultrapassam em perfeição todos os outros seres Criados por DEUS.
Há alguma dúvida quanto ao nome de 3 dos 7 Anjos de DEUS. Assim, tanto a Igreja Católica, como a Judaica e até o Islão, concordam com 4 nomes dos Anjos, a saber: S.Miguel, S. Gabriel, S. Rafael e S. Ariel(Aneal+Uriel).
Os 3 restantes Anjos são S. Jofiel, S. Samuel e S. Ezequiel, ou, S. Barachiel, S. Sealtiel e S. Jehudiel.(?).




O Arcanjo São Gabriel (guardião da terra e dos seus habitantes) significa "Varão de Deus""Fortaleza de Deus" ou ainda "Deus forte"
Ele foi o escolhido, por DEUS, para trazer uma mensagem a Maria (Virgem Maria), anunciando-lhe o mistério da Encarnação do Verbo. 
S. Gabriel, tomando forma humana, aproximou-se de Maria, que estava em Nazaré, e disse-lhe: 
"Avé, cheia de Graça, o Senhor é Contigo". 
Maria questionou-o. E o Anjo disse:
"Não temas Maria, porque achaste Graça diante do Senhor. Conceberás no teu seio e darás à luz um filho ao qual chamarás JESUS. Ele será Grande e chamar-se-á Filho do Altíssimo (Luc 1,26-31)". 
Mas Maria voltou a questionar o Anjo:

-Como poderei ser mãe se sou virgem?
-"Conceberás por Obra do Espírito Santo".
Maria então deu o seu consentimento e disse:
"Eis aqui a Escrava do Senhor, faça-se em mim segundo a Tua Palavra".





O Arcanjo São Rafael  chamado «Medicina de Deus» ou «Deus cura» – tem a seu cargo ajudar na cura dos doentes, sendo o guardião da saúde física e espiritual dos seres humanos.
...envolvido na cura de Tobias, um homem de negócios que havia ficado cego, ("teu pai recobrará a vista por meio do fel de um peixe"), e tendo-se verificado tal milagre, o filho deste, também de nome Tobias, querendo agradecer ao Anjo ouviu estas palavras:
"Bendizei ao Deus do Céu e Glorificai-O diante de todos os viventes".


Os três Arcanjos, São Miguel, São Gabriel e São Rafael representam o símbolo do Poder, da Fidelidade e a Glória dos Anjos.

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Meditando o Evangelho de hoje

Lc 9,7-9



Quinta-feira da 25ª Semana do Tempo Comum

Tudo o que Jesus fazia e ficou perplexo. Uns diziam: "É João que ressurgiu dos mortos”; outros: "É Elias que apareceu”; e ainda outros: "É um dos antigos profetas que ressuscitou”. Mas Herodes dizia: "Eu degolei a João. Quem é, pois, este, de quem ouço tais coisas?”. E procurava ocasião de vê-lo.



Comentário

A "vontade de ver Jesus” que tinha Herodes é satisfeita na manhã da véspera solene da Páscoa em que Jesus será feito prisioneiro e conduzido diante de Pilatos. Este num gesto de turva conveniência política, há de mandá-lo atado para Herodes, que submeterá o prisioneiro a um interrogatório e lhe exigirá um milagre. Somente conseguirá o fechamento silencioso de Jesus: o Filho do homem não se dá a conhecer a "curiosos”, mas àqueles que o buscam com sinceridade.


quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Meditando o Evangelho de hoje

Lc 9,1-6

Quarta-feira da 25ª Semana do Tempo Comum

Reunindo Jesus os doze apóstolos, deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demônios, e para curar enfermidades. Enviou-os a pregar o Reino de Deus e a curar os enfermos. Disse-lhes: "Não leveis coisa alguma para o caminho, nem bordão, nem mochila, nem pão, nem dinheiro, nem tenhais duas túnicas. Em qualquer casa em que entrardes, ficai ali até que deixeis aquela localidade. Onde ninguém vos receber, deixai aquela cidade e em testemunho contra eles sacudi a poeira dos vossos pés”. Partiram, pois, e percorriam as aldeias, pregando o Evangelho e fazendo curas por toda parte.




Comentário

O anúncio do Evangelho, ao longo de séculos de história da Igreja, empregou um sem-fim de meios, gerou instituições, colocou em marcha os mais variados projetos. E é certo que num mundo tão complexo como o nosso podem ser convenientes e até necessários. Nunca podemos esquecer, porém, as recomendações de Jesus para que sirvam de correção e contrapeso à nossa tendência de dar mais importância aos meios que ao fim que se serve deles: "sem bolsa, sem cajado, sem sandálias”, que significa hoje isto para a Igreja?



terça-feira, 23 de setembro de 2014

Meditando o Evangelho de hoje

Lc 8,19-21


Terça-feira da 25ª Semana do Tempo Comum

A mãe e os irmãos de Jesus foram procurá-lo, mas não podiam chegar-se a ele por causa da multidão. Foi-lhe avisado: "Tua mãe e teus irmãos estão lá fora e desejam ver-te”. Ele lhes disse: "Minha mãe e meus irmãos são estes, que ouvem a Palavra de Deus e a observam”.



Comentário


Nada mais distante de Jesus que se fechar dentro de vínculos familiares estreitos e reduzidos. Não se trata de rejeição da família o que encerram suas palavras, mas a boa notícia de que esse círculo se abre e nele todos nós cabemos. Para ser família de Jesus, "sua mãe” ou "seu irmão”, basta a abertura do coração que nos faz acolher sua Palavra: é essa atitude de obediência que nos faz próximos e parecidos com ele e nos inclui em sua verdadeira família.

23 de Setembro - Dia de São Pio de Pietrelcina


Este digníssimo seguidor de S. Francisco de Assis nasceu no dia 25 de maio de 1887 em Pietrelcina (Itália). Seu nome verdadeiro era Francesco Forgione. Ainda criança era muito assíduo com as coisas de Deus, tendo uma inigualável admiração por Nossa Senhora e o seu Filho Jesus, os quais via constantemente devido à grande familiaridade. Ainda pequenino havia se tornado amigo do seu Anjo da Guarda, a quem recorria muitas vezes para auxiliá-lo no seu trajeto nos caminhos do Evangelho.
Conta a história que ele recomendava muitas vezes as pessoas a recorrerem ao seu Anjo da Guarda estreitando assim a intimidade dos fiéis para com aquele que viria a ser o primeiro sacerdote da história da Igreja a receber os estigmas do Cristo do Calvário. Com quinze anos de idade entrou no Noviciado da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos em Morcone, adotando o nome de “Frei Pio” e foi ordenado sacerdote em 10 de agosto de 1910 na Arquidiocese de Benevento. Após a ordenação, Padre Pio precisou ficar com sua família até 1916, por motivos de saúde e, em setembro desse mesmo ano, foi enviado para o convento de São Giovanni Rotondo, onde permaneceu até o dia de sua morte.
Abrasado pelo amor de Deus, marcado pelo sofrimento e profundamente imerso nas realidades sobrenaturais, Padre Pio recebeu os estigmas, sinais da Paixão de Jesus Cristo, em seu próprio corpo. Entregando-se inteiramente ao Ministério da Confissão, buscava por meio desse sacramento aliviar os sofrimentos atrozes do coração de seus fiéis e libertá-los das garras do demônio, conhecido por ele como “barba azul”.
Torturado, tentado e testado muitas vezes pelo maligno, esse grande santo sabia muito da sua astúcia no afã de desviar os filhos de Deus do caminho da fé. Percebendo que não somente deveria aliviar o sofrimento espiritual, recebeu de Deus a inspiração de construir um grande hospital, conhecido como “Casa Alívio do Sofrimento”, que se tornou uma referência em toda a Europa. A fundação deste hospital se deu a 5 de maio de 1956.
Devido aos horrores provocados pela Segunda Guerra Mundial, Padre Pio cria os grupos de oração, verdadeiras células catalisadoras do amor e da paz de Deus, para serem instrumentos dessas virtudes no mundo que sofria e angustiava-se no vale tenebroso de lágrimas e sofrimentos. Na ocasião do aniversário de 50 anos dos grupos de oração, Padre Pio celebrou uma Missa nesta intenção. Essa Celebração Eucarística foi o caminho para o seu Calvário definitivo, na qual entregaria a alma e o corpo ao seu grande Amor: Nosso Senhor Jesus Cristo; e a última vez em que os seus filhos espirituais veriam a quem tanto amavam.
Era madrugada do dia 23 de setembro de 1968, no seu quarto conventual com o terço entre os dedos repetindo o nome de Jesus e Maria, descansa em paz aquele que tinha abraçado a Cruz de Cristo, fazendo desta a ponte de ligação entre a terra e o céu.
Foi beatificado no dia 2 de maio de 1999 pelo Papa João Paulo II e canonizado no dia 16 de junho de 2002 também pelo saudoso Pontífice. Padre Pio dizia: “Ficarei na porta do Paraíso até o último dos meus filhos entrar!”
São Pio de Pietrelcina, rogai por nós!

FOTOS ABAIXO DO TERÇO NA CASA DE NOSSO IRMÃO EM CRISTO: ANDREI (DIA 20/09/2014)











segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Meditando o Evangelho de hoje

Lc 8,16-18


Segunda-feira da 25ª Semana do Tempo Comum

Ninguém acende uma lâmpada e a cobre com um vaso ou a põe debaixo da cama; mas a põe sobre um castiçal, para iluminar os que entram. Porque não há coisa oculta que não acabe por se manifestar, nem secreta que não venha a ser descoberta. Vede, pois, como é que ouvis. Porque ao que tiver lhe será dado; e ao que não tiver até aquilo que julga ter lhe será tirado”.

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Comentário


Cada um de nós que lê o evangelho poderia perguntar: Que tipo de luz quer o Senhor que ilumine em minha própria vida? Como superar a tentação de escondê-la, dissimulá-la ou apagá-la tapando-a, porque isso fica mais cômodo ou menos comprometido? Se cada cristão do mundo se deixasse acender e acolhesse esse "dom de arder” com a luz do evangelho, não incendiaríamos o mundo? 

REZEMOS PELA SAÚDE DE NOSSO IRMÃO EM CRISTO HÉLIO, PEÇAMOS A NOSSA SENHORA DE LOURDES A GRAÇA DE RESTABELECER A SAÚDE DESTE VOSSO FILHO. AMÉM!



sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Meditando o Evangelho de hoje

Lc 8,1-3



Sexta-feira na 24ª Semana do Tempo Comum

Depois disso, Jesus andava pelas cidades e aldeias anunciando a Boa-Nova do Reino de Deus. Os Doze estavam com ele, como também algumas mulheres que tinham sido livradas de espíritos malignos e curadas de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual tinham saído sete demônios; Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes; Susana e muitas outras, que o assistiram com as suas posses.



Comentário

A apresentação que faz o evangelho sobre Maria Madalena tem pouco a ver com outras que escutamos ou lido frequentemente. Em nenhum lugar, os evangelistas a apresentam como prostituta nem nada parecido e a alusão aos "sete demônios” indica uma desestruturação ou desintegração pessoal que lhe impedia de levar uma vida verdadeiramente humana. Junto a Jesus, porém, aquela mulher encontrou sossego e integração e ressuscitou espiritualmente. Como nós também podemos vivenciar a plenitude serena de nos encontrarmos com o melhor de nós mesmos?

19 DE SETEMBRO: DIA DE N. SRA DA SALETTE

História da Aparição de Nossa Senhora da Salette

 Um dia de outono em meados de setembro de 1846, um camponês de Ablandins, Pedro Selme, está com o pastor adoentado. Desce a Corps, até a casa de seu amigo, o carroceiro Giraud:-"Empresta-me teu Maximino por alguns dias… "-"Maximino pastor? Ele é irresponsável demais para tanto!…" Conversa vai, conversa vem…, a 14 de setembro o garoto Maximino vai a Ablandins. No dia 17 percebe a presença de Melânia na aldeia. No dia 18 vão pastorear seus rebanhos nos terrenos de Comuna, no monte Planeau. Conversam então, e decidem voltar a pastorear juntos no dia seguinte e no mesmo lugar.
 Nas pastagens da montanha no sábado, 19 de setembro de 1846, bem cedo, as duas crianças sobem as ladeiras do monte Planeau. O sol resplandecia sobre as pastagens… Ao meio dia, no fundo do vale, o sino da Igreja da aldeia toca a hora do Ângelus. Maximino e Melânia tornam a subir pelo vale até a "fonte dos homens". Junto à fonte, comem pão e um pedaço de queijo. Outros meninos pastores, que pastoreiam mais abaixo, juntam-se aos dois e passam a conversar. Depois que eles partiram, Maximino e Melânia atravessam o regato e descem alguns passos até os dois assentos de pedras empilhadas, junto à poça seca de uma fonte sem água: e a "pequena fonte"
 Uma estranha claridade contrariamente a seu costume, as duas crianças se estendem sobre a relva…e adormecem. O clima sob o sol de final de verão, é agradável. Nem uma nuvem no céu. calma e ao silêncio da montanha. Bruscamente Melânia acorda e sacode Maximino! - "Maximino, Maximino, vem depressa, vamos ver nossa vacas…Não sei onde andam!". Rapidamente sobem a ladeira oposta ao Gargas. Voltando-se, têm diante de si toda a pradaria: as vacas lá estão ruminando calmamente. Os dois pastores se tranquilizam. Melânia começa a descer. A meio caminho se detêm imóvel e, de susto, deixa cair o cajado.- "Maximino, olha lá, aquele clarão!" Junto à pequena fonte, sobre um dos assentos de pedra…um globo de fogo. "É como se o sol tivesse caído lá". No entanto, o sol continua brilhando num céu sem nuvens.
Maximino corre gritando:- "Onde está? Onde está?" Melânia estende o dedo para o fundo do vale onde haviam dormido. Maximino para perto dela, cheio de medo e lhe diz:- "Segura o teu cajado, vai! Eu seguro o meu e lhe darei uma paulada se "aquilo" nos fizer qualquer coisa". O clarão se mexe, se agita, gira sobre si mesmo. As duas crianças faltam palavras para externar a impressão de vida que irradia desse globo de fogo. Uma mulher ali aparece, assentada, a cabeça entre as mãos, os cotovelos sobre os joelhos, numa atitude de profunda beleza.

O Santuário na Montanha


No dia 1º. de maio de 1852 Dom Felisberto de Bruillard publica novo mandamento, anunciando a construção de um santuário sobre a montanha de La Salette, e a criação de um grupo de missionários diocesanos a quem dá o nome de "Missionários de Nossa Senhora da Salette". E acrescenta:- "A Santa Virgem apareceu em La Salette para o mundo inteiro, quem disso pode duvidar?". O futuro irá confirmar e ultrapassar estas expectativas, assegurado o elo de ligação. Pode-se pois dizer que Maximino e Melânia cumpriram sua missão.
Se encontra no coração da montanha, a 1800 metros de altitude, nos Alpes franceses. O santuário e a Hospedaria foram confiados pela Diocese de Grenable a Associação dos Peregrinos de La Salette. Os Missionários e as irmãs de Nossa Senhora da Salette asseguram sua animação e funcionamento. O dia-a-dia é tomado pela Eucaristia e os Ofícios da Manhã e da Tarde, vigílias e procissões, terço e via-sacra… sem esquecer a oração silenciosa sempre possível na montanha ou nos oratórios.

Nossa Senhora da Salette, Reconciliadora dos pecadores, rogai sem cessar por nós que recorremos a vós!

Oração
Lembrai-Vos, ó Nossa Senhora da Salette, das lágrimas que derramastes por nós, no Calvário. Lembra-Vos também dos cuidados que, sem cessar, tendes por vosso povo, a fim de que, em nome de Cristo, se deixe reconciliar com Deus. E vede se, depois de tanto terdes feito por Vossos filhos, podeis agora abandoná-los. Reconfortados por Vossa ternura, ó Mãe, eis-nos aqui, suplicantes, apesar de nossa infidelidade e ingratidão. Não rejeiteis nossa oração, ó Virgem Reconciliadora, mas volvei nosso coração para Vosso Filho. Alcançai-nos a graça de amar Jesus acima de tudo, e de vos consolar por uma vida de doação, para a glória de Deus e o amor de nossos irmãos. Amém.


DIA: 19/09: TERÇO EM AÇÃO DE GRAÇAS
                     PELO ANIVERSÁRIO DO ANDREI

HORÁRIO: 19:00 hs
LOCAL: CASA DO ANDREI

PARTICIPEM!!!

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Meditando o Evangelho de hoje

Lc 7,36-50



Quinta-feira da 24ª Semana do Tempo Comum

Uma mulher pecadora da cidade, quando soube que estava à mesa em casa do fariseu, trouxe um vaso de alabastro cheio de perfume [...]. Pouco depois, suas lágrimas banhavam os pés do Senhor e ela os enxugava com os cabelos, beijava-os e os ungia com o perfume. [...] Então, Jesus disse: "Simão” [...] "Vês esta mulher? Entrei em tua casa e não me deste água para lavar os pés; mas esta, com as suas lágrimas, regou-me os pés e enxugou-os com os seus cabelos. [...] Não me ungiste a cabeça com óleo; mas esta, com perfume, ungiu-me os pés. Por isso, te digo: seus numerosos pecados lhe foram perdoados, porque ela tem demonstrado muito amor.” [...]



Comentário

Aparentemente, parecem claras as diferenças entre o fariseu e a mulher. Ele desfruta de uma posição infinitamente superior, enquanto que ela entrou na casa sem ser convidada e rompeu a harmonia do banquete com seus gestos desmedidos. Ao final da cena, e graças ao julgamento de Jesus, ela desfruta de seu perdão e reconhecimento. Jesus qualifica-a como excelente anfitriã e elogia sua acolhida. As antigas ideias sobre superioridade ou inferioridade se revelam como caducas: é somente a capacidade de amar que dignifica uma pessoa.


quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Meditando o Evangelho de hoje

Lc 7,31-35


Quarta-feira da 24ª Semana do Tempo Comum

A quem compararei os homens desta geração? Com quem se assemelham? São semelhantes a meninos que, sentados na praça, falam uns com os outros, dizendo: Tocamos a flauta e não dançastes; entoamos lamentações e não chorastes. Pois veio João Batista, que nem comia pão nem bebia vinho, e dizeis: Ele está possuído do demônio. Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e dizeis: Eis um comilão e beberrão, amigo dos publicanos e libertinos. Mas a sabedoria foi justificada por todos os seus filhos.




Comentário

Jesus extrai dos jogos das crianças uma preciosa imagem para uma parábola: Deus seria como um tocador de flauta que anima a dança de seu povo, mas este, surdo a sua melodia, mantém-se imóvel colocando mil pretextos para não lhe obedecer. A comparação entre Jesus e o Batista apaga de uma vez qualquer imagem distante ou solene do Filho de Deus feito homem: é alguém da nossa condição, que se alegra com a comida ou com a bebida e em quem a gente de má fama (e que outra coisa somos nós?) encontra sempre acolhida.

Você sabe porque setembro é o Mês da Bíblia?



 O mês de setembro, para nós católicos do Brasil é o mês dedicado à Bíblia, isso desde 1971. Mas desde 1947, se comemora o Dia da Bíblia no ultimo domingo de setembro. O mês de setembro foi escolhido como mês da Bíblia porque no dia 30 de setembro é dia de São Jerônimo (ele nasceu em 340 e faleceu em 420 dC).
São Jerônimo foi um grande biblista e foi ele quem traduziu a Bíblia dos originais (hebraico e grego) para o latim, que naquela época era a língua falada no mundo e usada na liturgia da Igreja. Hoje a Bíblia é o único livro que está traduzido em praticamente todas as línguas do mundo e está em quase todas as casas, talvez nem fazemos idéia, mas a Bíblia é o livro mais vendido, distribuído e impresso em toda a história da humanidade.
A Bíblia – Palavra de Deus – é o fruto da comunicação entre Deus que se revela e a pessoa que acolhe e responde à revelação. Por isso a Bíblia é formada por histórias de um povo, o Povo de Deus, que teve o dom de interpretar sua realidade à luz da presença de Deus e compreender que a vida é um projeto de amor que parte de Deus e volta para Ele.
Nesse mês da Bíblia somos convidados a estudar e refletir sobre esse maravilhoso livro que têm tanto a nos revelar e instruir. 

 

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Meditando o Evangelho de hoje

 Lc 7,11-17


Terça-feira da 24ª Semana do Tempo Comum

Dirigiu-se Jesus a uma cidade chamada Naim. Iam com ele diversos discípulos e muito povo. Ao chegar perto da porta da cidade, eis que levavam um defunto a ser sepultado, filho único de uma viúva; acompanhava-a muita gente da cidade. Vendo-a o Senhor, movido de compaixão para com ela, disse-lhe: "Não chores!”. E, aproximando-se, tocou no esquife, e os que o levavam pararam. Disse Jesus: "Moço, eu te ordeno, levanta-te”. Sentou-se o que estivera morto e começou a falar, e Jesus entregou-o à sua mãe. Apoderou-se de todos o temor, e glorificavam a Deus, dizendo: "Um grande profeta surgiu entre nós: Deus voltou os olhos para o seu povo”. [...]



Comentário


Uma das prescrições mais severas da lei israelita se referia à proibição de tocar um cadáver. Fazê-lo significava cair em grave impureza ritual que impossibilitava a relação com Deus no culto. O detalhe que nos oferece o evangelista: "tocou no esquife” está carregado de significado. O Senhor da vida aproxima-se e toca um morto e, em vez de contrair a impureza legal, consegue vencer a morte e devolvê-lo à esfera dos vivos. E o acompanha com um gesto de ternura: entregou-o a sua mãe.

16/09: CELEBRAÇÃO VOTIVA DE NSRA DO CARMO


HORÁRIO: 19:00hs

LOCAL: IGREJA MATRIZ DA IMACULADA CONCEIÇÃO                CAUCAIA DO ALTO

PARTICIPEM!!!

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Dia de Nossa Senhora das Dores - 15/09


A devoção à Nossa Senhora das Dores tem origem na tradição que conta o encontro de Maria com seu filho Jesus, a caminho do Calvário.  Ao ver o amado filho carregando a pesada cruz, torturado e sofrido, coroado de espinhos e ensangüentado, a dor da Mãe de Deus foi tão profunda que nos faz refletir até hoje sobre as nossas próprias dores.
Nos primórdios da Igreja, a festa era celebrada com o nome de Nossa Senhora da Piedade e da Compaixão.  No século XVIII, o papa Bento XIII determinou, então, que se passasse a chamar de Nossa Senhora das Dores.
A ordem dos servitas foi responsável por criar uma devoção especial conhecida como "As Sete Dores de Nossa Senhora", que nos lembram os momentos de sofrimento e entrega de Maria ao seu Senhor.  São elas:

1- A profecia de Simeão - Lc 2, 35
2- A fuga com o Menino para o Egito - Mt 2, 14
3- A perda do Menino no templo, em Jerusalém - Lc 2, 48
4- O encontro com Jesus no caminho do calvário - Lc 23, 27
5- A morte de Jesus na cruz - Jo 19, 25-27
6- A lançada no coração e a descida de Jesus da cruz - Lc 23, 53
7- O sepultamento de Jesus e a solidão de Nossa Senhora - Lc, 23, 55

Nossa Senhora das Dores nas origens de Juazeiro do Norte – por Armando Lopes Rafael (*)



1.      Introdução
 Podemos afirmar, com toda segurança, que a cidade de Juazeiro do Norte teve início como fruto da devoção a Nossa Senhora das Dores. Embora a maioria das pessoas atribua ao Padre Cícero Romão Batista a fundação de Juazeiro do Norte, renomados historiadores afirmam ter sido o Brigadeiro Leandro Bezerra Monteiro o fundador do núcleo primitivo, que deu origem da atual cidade.
Amália Xavier de Oliveira, no livro “O Padre Cícero que eu conheci”, esclarece o que motivou a construção de uma capela na Fazenda de propriedade do Brigadeiro Leandro. Ordenara-se sacerdote, o Pe. Pedro Ribeiro de Carvalho, neto do Brigadeiro, porque filho de sua primogênita, Luiza Bezerra de Menezes, e de seu primeiro marido, o Sargento-mor Sebastião de Carvalho de Andrade, natural de Pernambuco. Para que o padre pudesse celebrar diariamente, sem lhe ser necessário ir a Crato, Barbalha ou Missão Velha, a família combinou com o novem sacerdote a ereção de uma capelinha, no ponto principal da fazenda, perto da casa já existente. (OLIVEIRA, 1981:33-34) A capela foi consagrada a Nossa Senhora das Dores, cuja imagem foi trazida de Portugal. (id.:35)

Deve-se, pois, ao Brigadeiro Leandro a iniciativa da primeira urbanização da localidade – ainda conhecida por Tabuleiro Grande – com a edificação da Casa Grande, de uma capela, além de residências para os escravos e agregados da família. A realidade histórica nos mostra: quando o Padre Cícero chegou ao “Joaseiro”, para fixar residência, em 11 de abril de 1872, como sexto capelão, já encontrou um povoado formado em torno da capelinha de Nossa Senhora das Dores. Contava o lugarejo, à época da chegada deste sacerdote, com 35 residências, quase todas de taipa, espalhadas desordenadamente por duas pequenas ruas, conhecidas por Rua do Brejo e Rua Grande. No povoado – à época da chegada do Padre Cícero – residiam cinco famílias, tidas como a elite do vilarejo: Bezerra de Menezes, Sobreira, Landim, Macedo e Gonçalves. É verdade, porém, que o povoado só veio a ter alguma projeção a partir da ação evangelizadora do Padre Cícero. E o vertiginoso crescimento demográfico da localidade só começou em 1889, motivado pela ocorrência dos fatos protagonizados pela Beata Maria de Araújo, que passaram à história como “O Milagre da Hóstia”.

2.      A primitiva imagem da Mãe das Dores
A imagenzinha de Nossa Senhora das Dores – adquirida pelo Brigadeiro Leandro Bezerra Monteiro, em Portugal – foi venerada como padroeira da Fazenda Tabuleiro Grande e, posteriormente, pela povoação do “Joaseiro”, por cerca de 60 anos. Zélia Pinheiro, escrevendo ­– no opúsculo Sesquicentenário de Fé – sobre a inauguração, em 19 de agosto de 1884, da nova capela de “Joaseiro”, esta já construída pelo Padre Cícero, em substituição à primitiva, edificada pelo Brigadeiro, narra:(…) Continuava como Padroeira Nossa Senhora das Dores e fora colocada no Altar a mesma imagem trazida de Portugal para a Capelinha da Fazenda Tabuleiro Grande. Era uma imagem em estilo bizantino, de madeira, muito bem esculpida, tendo setenta e cinco centímetros de tamanho e permaneceu no Altar-Mor até setembro de 1887, quando foi trocada pela imagem que até hoje está lá. (ZÉLIA PINHEIRO, 1977:26).
Bom esclarecer que a atual imagem – ora pontificando no altar-mor da Basílica Menor de Nossa Senhora das Dores – foi adquirida pelo Padre Cícero a fim de substituir a primeira imagem, esta adquirida pelo Brigadeiro Leandro Bezerra. A atual imagem somente chegou a Juazeiro em 1887, proveniente da França. A pequena imagem primitiva de Nossa Senhora das Dores, chamada antigamente pelo povo de “Carita”, encontra-se em perfeito estado de conservação. Ela, por questão de segurança, é guardada na Casa Paroquial. Geralmente é exposta à veneração dos fiéis nas duas grandes procissões anuais: a de 2 de fevereiro (Nossa Senhora das Candeias) e 15 de setembro (Nossa Senhora das Dores).

(*) Armando Lopes Rafael é historiador. A foto de Elizangela Santos mostra Dona Assunção Gonçalves com a estampa da imagem referida nesta matéria.


Oração a Nossa Senhora das Dores

Virgem Santíssima das Dores, olhai-me carregando a cruz de meu sofrimento.
Acompanhai-me como acompanhastes a Vosso Filho Jesus no caminho do Calvário.
Sois minha Mãe e vos necessito.
Ajudai-me a sofrer com amor e esperança para que minha dor seja dor redentora.
Que as mãos de Deus se convertam num grande bem para a salvação de almas.
Amém.

Meditando o Evangelho de hoje

Jo 19,25-27


Segunda-feira da 24ª Semana do Tempo Comum

Junto à cruz de Jesus estavam de pé sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Cléofas, e Maria Madalena. Quando Jesus viu sua mãe e perto dela o discípulo que amava, disse à sua mãe: "Mulher, eis aí teu filho”. Depois disse ao discípulo: "Eis aí tua mãe”. E dessa hora em diante o discípulo a recebeu como sua.

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Comentário


Na cena da Anunciação, o evangelho diz que o anjo entrou onde ela estava; nas bodas de Caná lemos também: estava ali a mãe de Jesus; e hoje se repete a mesma expressão: estava ao pé da cruz. Há uma "sabedoria do estar”, mais que do "fazer”, e Maria é mestra nessa sabedoria de estar onde tem que estar no preciso momento em que essa presença é requerida. Na festa de hoje, podemos pedir-lhe que compartilhe essa sabedoria conosco.