quarta-feira, 4 de abril de 2012

TRÍDUO PASCAL

paixao.jpg picture by FaialDigital
O Tríduo pascal, mais que um conjunto de celebrações episódicas e desconexas, é uma espécie de celebração contínua e rica, com aspectos múltiplos e diversos, que exprimem o mistério central da vida e da fé cristã: a passagem da morte à vida (a Páscoa).
"A Igreja celebra em cada ano os grandes mistérios da redenção humana desde a Missa vespertina de Quinta-Feira "na ceia do Senhor", até às Vésperas do Domingo da ressurreição" (Carta circular da Congregação para o Culto divino, 1988, sobre "Preparação e celebração das Festas Pascais = PCFP, 38). A celebração deste mistério assim condensada tem um ritmo litúrgico próprio que é assinalado no tempo pelo tríptico da Crucifixão, Sepultura e Ressurreição do Senhor.
O ponto culminante do Tríduo é a Eucaristia da Vigília pascal (Cf. PCFP, 90). Muito embora se deva dar relevo justo à Eucaristia de Quinta-Feira santa, importa não transformá-la na Eucaristia mais importante do ano. O dinamismo impresso na liturgia do Tríduo aponta noutro sentido: após a explosão do Gloria, aguarda-se o Gloria da Vigília.
QUINTA-FEIRA SANTA (1º DIA DO TRÍDUO): O Tríduo inicia-se, com a Ceia do Senhor, na Véspera da sua Paixão  Assim, a Missa de Quinta-Feira Santa que comemora a Ceia do Senhor, deve celebrar-se pelo fim da tarde ou em hora mais conveniente a uma grande participação de fiéis, porventura, mais tardia.
. As orientações litúrgicas apontam todas para uma estreita relação entre a celebração da Missa da Ceia do Senhor e a Celebração da Paixão: "O Sacrário deve estar completamente vazio ao começar a celebração. Hão-de consagrar-se nesta Missa as hóstias necessárias para a comunhão dos fiéis, e para que o clero e o povo possam comungar no dia seguinte... Para a reserva do Santíssimo... recomenda-se que não se perca de vista a sobriedade e austeridade que correspondem à Liturgia destes dias, evitando ou corrigindo qualquer forma de abuso... Com efeito a capela da reposição é preparada não para representar a "sepultura do Senhor", mas para guardar o pão eucarístico para a comunhão que será distribuída na Sexta-Feira na Paixão do Senhor". (Cf. PCFP, 48, 49, 55).
A Missa da Ceia do Senhor nem tem bênção, nem despedida. 
SEXTA-FEIRA SANTA:  É a Celebração da Paixão, não tem canto de entrada, nem saudação do Presidente. Os ritos iniciais são a procissão em silêncio e a prostração (Cf. PCFP, 65).
 A Celebração da Paixão do Senhor deve celebrar-se numa hora entre as 12 e as 15 horas. Se motivos pastorais sérios aconselharem outra hora, nunca seja antes do meio-dia, nem depois das 9 da noite (Cf. PCFP, 63). A adoração da Cruz é feita a uma única cruz e de forma pessoal. No caso excepcional de extraordinária concorrência de fiéis que impeça que o rito se desenrole de forma digna e em tempo conveniente, então, poder-se-á propor uma adoração colectiva. Nunca, entretanto, a adoração simultânea de várias cruzes (Cf. PCFP, 69). A celebração conclui com a oração sobre o povo, sem despedida.
Neste dia não se celebra a Eucaristia. E a comunhão aos fiéis, com excepção dos doentes ausentes, é distribuída apenas durante a celebração. É proibido, também, celebrar qualquer sacramento, com excepção da Penitência e da Unção dos doentes. No sábado não há Missa, nem comunhão aos doentes, a não ser o viático. É proibida a celebração do Matrimónio e de outros sacramentos, para além do Sacramento da Penitência e da Unção dos doentes (Cf. PCFP, 59, 61, 75).
Neste dia não se celebra a Eucaristia. E a comunhão aos fiéis, com excepção dos doentes ausentes, é distribuída apenas durante a celebração. É proibido, também, celebrar qualquer sacramento, com excepção da Penitência e da Unção dos doentes. No sábado não há Missa, nem comunhão aos doentes, a não ser o viático. É proibida a celebração do Matrimónio e de outros sacramentos, para além do Sacramento da Penitência e da Unção dos doentes (Cf. PCFP, 59, 61, 75).
SÁBADO SANTO: É  um dia cheio de grande significado. Não é o "sábado de aleluia", mas o sábado do repouso junto do túmulo do Senhor, em que a igreja medita na Paixão, na Morte e na descida à mansão dos mortos do seu Redentor e aguarda, no jejum e na oração, a sua Ressurreição. Para além da reunião da comunidade para a oração, não há qualquer outra celebração, a não ser o carácter do próprio dia (Cf. PCFP, 73).

VIGÍLIA PASCAL (3º dia do Tríduo): É o cume do Tríduo. Realiza-se integralmente de noite, "uma noite de vela em honra do Senhor" (Cf. PCFP, 77). Não faz parte do sábado, nem é, nem pode ser substituída por uma missa vespertina. "Por isso não deve escolher-se uma hora tão cedo que ela comece antes do início da noite, nem tão tardia que termine depois da alba do Domingo. Esta regra é de interpretação estrita. Qualquer abuso ou costume contrário... é de reprovar..." (PCFP, 78). A celebração deve começar, quanto possível, fora da igreja, à volta de uma fogueira. O círio pascal deve ser de cera, novo em cada ano, nunca fictício. A entrada na igreja deve ser apenas iluminada pelo círio que todos seguem (Presidente, ministros e fiéis). A liturgia da Palavra consta de 7 leituras do antigo Testamento e duas do novo. Excepcionalmente, poderá reduzir-se o número das leituras do A.T., nunca abaixo de três e sem omitir a leitura do Êxodo 14. O ponto alto é a celebração da Liturgia Eucarística. Evite-se que seja apressada.
DOMINGO DE PÁSCOA:  Finalmente, a Missa do domingo de Páscoa deve celebrar-se com a máxima solenidade.
ONTEM DIA 03-04-2012 TIVEMOS EM NOSSA PARÓQUIA, A PROCISSÃO DO ENCONTRO E OFÍCIO DAS TREVAS.
VEJAM OS NAS FOTOS ABAIXO OS MELHORES MOMENTOS






















 

terça-feira, 3 de abril de 2012

SEMANA SANTA

Meditando o Evangelho de hoje

Dia Litúrgico: Terça-feira Santa
Evangelho (Jn 13,21-33.36-38)
«Agora foi glorificado o Filho do Homem, e Deus foi glorificado nele»
Hoje contemplamos Jesus na escuridão dos dias da Paixão, escuridão que concluirá quando exclame: «Está consumado» (Jo 19,30); a partir desse momento se acenderá a luz da Páscoa. Na noite luminosa da Páscoa —em contraposição com a noite escura da véspera de sua morte— as palavras de Jesus vão se fazer realidade: «Agora foi glorificado o Filho do Homem, e Deus foi glorificado nele» (Jo 13,31). Pode se dizer que cada passo de Jesus é um passo da morte à Vida e tem um caráter pascoal, manifestado numa atitude de obediência total ao Pai: «Eis que eu vim para fazer a tua vontade» (Heb 10,9), atitude que fica corroborada com palavras, gestos e obras que abrem o caminho da sua glorificação como Filho de Deus.
Contemplamos também a figura de Judas, o apóstolo traidor. Judas tenta dissimular a má intenção que guarda no seu coração; assim mesmo, procura encobrir com hipocrisia a avareza que lhe domina e lhe cega, apesar de ter tão perto ao que é a Luz do mundo. Mesmo assim de estar rodeado de Luz e de desprendimento exemplar, para Judas «Era noite» (Jo 13,30): trinta moedas de prata, “o excremento do diabo” —como qualifica Papini o dinheiro— o deslumbraram e amordaçaram. Preso da avareza, Judas atraiçoou e vendeu a Jesus, o mais prezado dos homens, o único que pode nos enriquecer. Mas Judas experimentou, também a desesperação, já que o dinheiro não é tudo e pode chegar a escravizar.

VEJAM AS FOTOS DA ENCENAÇÃO DA VIA-SACRA, FEITA DIA 02-04-2012
PARÓQUIA NSRA IMACULADA CONCEIÇÃO CAUCAIA DO ALTO-COTIA/SP
















DEUS, ABENÇOE A TODOS QUE COLABORARAM PARA QUE ESTA ENCENAÇÃO ACONTECESSE; SAIBAM QUE SEUS NOMES ESTÃO GRAVADOS NO CORAÇÃO DE DEUS!!!

HOJE TERÇA-FEIRA SANTA: PROCISSÃO DO ENCONTRO E OFICIO DAS TREVAS ÀS 19:00
A IMAGEM DO SENHOR DOS PASSOS SAÍRÁ DA COMUNIDADE STA. CATARINA E A DE NSRA.DAS DORES DA COMUNIDADE SÃO LUIZ GONZAGA. O ENCONTRO DAS IMAGENS SE DARÁ NA PRAÇA DA MATRIZ E EM SEGUIDA OFICIO DAS TREVAS.
PARTICIPEM!

segunda-feira, 2 de abril de 2012

SEMANA SANTA


Dia Litúrgico: Segunda-feira Santa
Evangelho (Jn 12,1-11)
«Ungiu os pés de Jesus e os enxugou com os cabelos»
Hoje, no Evangelho, apresentam-se-nos duas atitudes sobre Deus, Jesus Cristo e a própria vida. Perante a unção que Maria faz ao seu Senhor, Judas protesta: «Judas Iscariotes, um dos discípulos, aquele que entregaria Jesus, falou assim: «Por que este perfume não foi vendido por trezentos denários para se dar aos pobres?» (Jo 12,4-5). O que disse não é nenhuma barbaridade, estava de acordo com a doutrina de Jesus É muito fácil protestar perante o que os outros fazem, mesmo quando não se têm segundas intenções como no caso de Judas.
Qualquer protesto deve ser um ato de responsabilidade: ao protestar devemos pensar como seria se nós o tivéssemos feito, o que estamos dispostos a fazer. Caso contrário o protesto pode ser apenas —como neste caso— a queixa dos que atuam mal perante os que procuram fazer as coisas o melhor que conseguem.
Maria unge os pés de Jesus e seca-os com os seus cabelos, porque acredita ser o que deve fazer. É uma ação pintada de excelente magnanimidade: fê-lo tomando meio litro de perfume de nardo puro e muito caro» (Jo 12,3). É um ato de amor e, como todo o ato de amor, difícil de entender pelos que não o partilham. Creio que a partir daquele momento, Maria entendeu o que séculos mais tarde Santo Agostinho escreveria: «provavelmente, nesta terra, os pés do Senhor ainda estejam necessitados. Pois, quem, fora dos seus membros, disse: “Tudo o que fizerdes a um destes mais pequenos… é a mim que o fazeis? Vós gastais aquilo que vos sobra, mas fizestes o que é de agradecer aos meus pés».
O protesto de Judas não tem nenhuma utilidade, apenas leva à traição. A ação de Maria leva-a a amar mais ao seu Senhor e, como consequência, a amar mais os “pés” de Cristo que existem neste mundo.

HOJE TEREMOS,  ENCENAÇÃO DA VIA-SACRA PELAS RUAS DE CAUCAIA DO ALTO
SAÍDA: ÀS 19 HORAS DA PRAÇA DA MATRIZ, PARA O TERRENO DA NOVA IGREJA.

FOTOS DOS MELHORES MOMENTOS DO DOMINGO DE RAMOS EM NOSSA PARÓQUIA.