sexta-feira, 21 de dezembro de 2012


Dia Litúrgico: Sexta-Feira 3ª Semana do Advento: 21 de Dezembro
Evangelho (Lc 1,39-45)

“Feliz és tu porque acreditaste”

Maria, és feliz porque acreditaste nas palavras do Senhor. Ao acreditar, abriste espaço na mente, no coração e no seio para que essas palavras se tornassem carne, corpo, pessoa, boa nova, alegria, salvação, felicidade.
És feliz porque, acreditando, pudeste viver uma relação única de maternidade física com o Filho de Deus, dando-lhe vida, educando-o, fazendo-o crescer e amadurecer, como em qualquer outra maternidade humana. Porém, onde todos viam apenas um simples homem que se fazia, tu, à luz da fé, contemplavas, abraçavas e beijavas o próprio Deus.
És feliz porque participaste diretamente no projeto salvador de Deus; percebeste a grandeza das coisas que Deus realizou em ti e compreendeste que não ficavam apenas em ti, mas se destinavam à humanidade inteira.
És feliz porque aceitaste ser instrumento de Deus para o anúncio e concretização da Boa Nova da incarnação e da redenção e assumiste por inteiro as consequências de tão grande missão. Foste a primeira Evangelizadora!
És feliz porque viveste da fé e na hora da prova não desististe, mas firmaste ainda mais a mesma fé na promessa divina que tardava em se revelar. Pela fé superavas a aparente e confusa realidade, contemplando o invisível.
És feliz porque pela fé viveste intimamente e inteiramente associada ao projeto de Cristo. Por isso participaste também do seu resultado final: a Vitória sobre a morte e a participação na glória plena e definitiva. Por isso és a Senhora das Vitórias!
Maria, porque és criatura humana, como nós, porque foste feliz realizando o plano de Deus e és agora bem-aventurada no Céu, és para nós garantia de que vivendo numa fé sincera e humilde, se nos abre a porta da tão desejada felicidade, já neste mundo e a continuar na eternidade.

Irmã Ilda Ribeiro Gomes Tomás
Superiora Geral

Feliz aquela que acreditou!
Hoje, o texto do Evangelho corresponde ao segundo mistério gozoso: a «Visitação de Maria à sua prima Isabel». É realmente um mistério! Uma explosão silenciosa de um júbilo profundo, como a história nunca nos tinha narrado! É a alegria de Maria, que acaba de conceber por obra e graça do Espírito Santo. A palavra latina “gaudium” exprime um júbilo profundo, intimo, que não explode para fora. Apesar disso, as montanhas de Judá cobriram-se de gozo. Maria exultava como uma mãe que acaba de saber que espera um filho. E que Filho! Um Filho que, já antes de nascer, peregrinava por caminhos pedregosos que conduziam até Ain Karen, aconchegado no coração e nos braços de Maria.

Alegria na alma e no rosto de Isabel, e no menino que salta de regozijo nas suas entranhas. As palavras da prima de Maria hão de atravessar os tempos: «Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre!» (cf. Lc 1,42). A recitação do rosário como fonte de alegria, é uma das novas perspectivas descobertas por João Paulo II na sua Carta apostólica sobre O Rosário da Virgem Maria.

A alegria é inseparável da fé. «Como mereço que a mãe do meu Senhor me venha visitar?» (Lc 1,43). A alegria de Deus e de Maria difundiu-se por todo o mundo. Para a receber, basta abrir-se pela fé à ação permanente de Deus na nossa vida, e fazer caminho com o Menino, com Aquela que acreditou, e pela mão enamorada e forte de São José. Pelos caminhos da terra, pelo asfalto ou pelos paralelepípedos ou por terrenos lamacentos, um cristão leva sempre consigo duas dimensões da fé: a união com Deus e o serviço aos outros. Tudo bem unido: com uma unidade de vida que impeça uma solução de continuidade entre uma coisa e outra. 

Fotos abaixo, de nossa Missa na Matriz no dia 16-12-2012







































AMANHÃ DIA 22-12: TERÇO NA MATRIZ ÀS 18:30

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