terça-feira, 4 de dezembro de 2012


O Ano Litúrgico começa com o Tempo do Advento; um tempo de preparação para a Festa do Natal de Jesus. Este foi o maior acontecimento da História: o Verbo se fez carne e habitou entre nós. Dignou-se a assumir a nossa humanidade, sem deixar de ser Deus. Esse acontecimento precisa ser preparado e celebrado a cada ano. Nessas quatro semanas de
preparação, somos convidados a esperar Jesus que vem no Natal e que vem no final dos tempos.
Nas duas primeiras semanas do Advento, a liturgia nos convida a vigiar e esperar a vinda gloriosa do Salvador. Um dia, o Senhor voltará para colocar um fim na História humana, mas o nosso encontro com Ele também está marcado para logo após a morte.
Nas duas últimas semanas, lembrando a espera dos profetas e de Maria, nós nos preparamos mais especialmente para celebrar o nascimento de Jesus em Belém. Os Profetas anunciaram esse acontecimento com riqueza de detalhes: nascerá da tribo de Judá, em Belém, a cidade de Davi; seu Reino não terá fim… Maria O esperou com zelo materno e O preparou para a missão terrena.
Coroa do Advento:Para nos ajudar nesta preparação usa-se a Coroa do Advento, composta por 4 velas nos seus cantos – presas aos ramos formando um círculo. A cada domingo acende-se uma delas. As velas representam as várias etapas da salvação.   Começa-se no 1º Domingo, acendendo apenas uma vela e à medida que vão passando os domingos, vamos acendendo as outras velas, até chegar o 4º Domingo, quando todas devem estar acesas. As velas acesas simbolizam nossa fé, nossa alegria. Elas são acesas em honra do Deus que vem a nós. Deus, a grande Luz, “a Luz que ilumina todo homem que vem a este mundo”, está para chegar, então, nós O esperamos com luzes, porque O amamos e também queremos ser, como Ele, Luz.
Termo:
Advento vem de adventus, vinda, chegada, próximo a 30 de novembro e
termina em 24 de dezembro. Forma uma unidade com o Natal e a Epifânia.
Cor:
A Liturgia neste tempo é o roxo.
Sentido:
O sentido do Advento é avivar nos fiéis a espera do Senhor.
Duração:
4 semanas

Dia Litúrgico: Terça-feira I do Advento
Evangelho (Lc 10,21-24)
Felizes os olhos que vêem o que vós estais vendo
Hoje e sempre, os cristãos estão convidados a participar da alegria de Jesus. Ele, cheio do Espírito Santo, disse: «Naquele mesma hora, Jesus exultou de alegria no Espírito Santo e disse: Pai, Senhor do céu e da terra, eu te dou graças porque escondeste estas coisas aos sábios e inteligentes e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, bendigo-te porque assim foi do teu agrado» (Lc 10,21). Com muita razão, esse fragmento do Evangelho foi chamado por alguns autores como o “Magníficat de Jesus”, pois a idéia subjacente é a mesma que recorre o Canto de Maria (cf. Lc 1,46-55).

A alegria é uma atitude que acompanha a esperança. Dificilmente uma pessoa que nada espera poderá estar alegre. E, que é o que nós os cristãos esperamos? A chegada do Messias e do seu Reino, no qual florescerá a justiça e a paz; uma nova realidade na qual «Então o lobo será hóspede do cordeiro, a pantera se deitará ao pé do cabrito, o touro e o leão comerão juntos, e um menino pequeno os conduzirá» (Is 11,6). O Reino de Deus que esperamos se abre caminho dia a dia, e vamos saber descobrir sua presença entre nós. Para o mundo em que vivemos, tão sem paz e de concórdia, de justiça e de amor, quão necessária é a esperança dos cristãos! Uma esperança que não nasce de um otimismo natural ou de uma falsa ilusão, e sim que vem do próprio Deus.

No entanto, a esperança cristã, que é luz e calor para o mundo, só poderá ter aquele que seja puro e humilde de coração, porque Deus escondeu aos sábios e inteligentes — isto é, a aqueles que sejam soberbos em sua ciência— o conhecimento e o gozo do mistério de amor do seu Reino.

Uma boa maneira de preparar os caminhos do Senhor neste Advento será exatamente cultivar a humildade e a simplicidade para abrir-nos ao dom de Deus, para viver com esperança e chegar a ser cada dia melhores testemunhas do Reino de Jesus Cristo.

SANTA BÁRBARA - PROTETORA CONTRA OS RAIOS E TEMPESTADES, ADVOGADA DA BOA MORTE - 04 DE DEZEMBRO


Santa Bárbara é comemorada na Igreja Católica Romana e na Igreja Ortodoxa, que foi, alegadamente, uma virgem mártir no século terceiro.
É considerada a protetora contra tempestades, raios e trovões.
Comemora-se no dia 4 de Dezembro de cada ano.
Santa Bárbara foi, segundo as tradições católicas, uma jovem nascida na cidade de Nicomédia (na região da Bitínia), atual Izmit, Turquia nas margens do Mar de Mármara, isto nos fins do século III da Era cristã.
Esta jovem era a filha única de um rico e nobre habitante desta cidade do Império Romano chamado Dióscoro.

Por ser filha única e com receio de deixar a filha no meio da sociedade corrupta daquele tempo, Dióscoro decidiu fechá-la numa torre.
Santa Bárbara na sua solidão, tinha a mata virgem como quintal, e, segunda alegam as tradições, "questionava-se" se de fato, tudo aquilo era criação dos ídolos que aprendera a cultuar com seus tutores naquela torre.
BARBARA EM SUA TORRE, LIA E QUESTIONAVA-SE SOBRE A VIDA
Por ser muito bela e, acima de tudo, rica, não lhe faltavam pretendentes para casamentos, mas Bárbara não aceitava nenhum.
Desconcertado diante da cidade, Dióscoro estava convencido que as "desfeitas" da filha justificavam-se pelo fato dela ter ficado trancada muitos anos na torre.
Então, ele permitiu que ela fosse conhecer a cidade; durante essa visita ela teve contato com cristãos, que lhe contaram sobre os acegados ideais de Jesus sobre o mistério da união da Santíssima Trindade. 
Pouco tempo depois,um padre vindo de Alexandria lhe deu o Batismo. 
em certa ocasião, segundo contam as tradições católicas, seu pai "decidiu construir uma casa de banho com duas janelas para Bárbara.
Todavia, dias mais tarde, ele viu-se obrigado a fazer uma longa viagem.
Enquanto Dióscoro viajava, sua filha ordenou a construção de uma terceira janela na torre, visto que a casa de banho ficaria na torre. Além disso, ela esculpira uma cruz sobre a fonte".
O seu pai Dióscoro, quando voltou, "reparou que a torre onde tinha trancado a filha tinha agora três janelas em vez das duas que ele mandara abrir.
Ao perguntar à filha o porquê das três janelas, ela explicou-lhe que isso era o símbolo da sua nova Fé
Este facto deixou o pai furioso, pois ela se recusava a seguir a fé dos Deuses do Olimpo".
Sentença de Morte
"Debaixo de um impulso", como alegam as tradições, "e obedecendo à sua fé, o pai denunciou-a ao Prefeito Martiniano.
Este mandou-a torturar numa tentativa de a fazer mudar de idéias, fato que não aconteceu. Assim Marcius condenou-a à morte por degolação".
Durante sua tortura em praça pública, uma jovem cristã de nome Juliana denunciou os nomes dos carrascos, e imediatamente foi presa e entregue à morte juntamente com Bárbara.
Ambas foram, segundo alegam os católicos, levadas pelas ruas de Nicomédia por entre os gritos de raiva da multidão. 
Bárbara, segundo alega-se, teve os "seios cortados, depois foi conduzida para fora da cidade onde o seu próprio pai a executou, degolando-a.
Quando a cabeça de Bárbara rolou pelo chão, um imenso trovão ribombou pelos ares fazendo tremer os céus.
Um relâmpago flamejou pelos ares e atravessando o céu fez cair por terra o corpo sem vida de Dióscoro".
Não existem quaisquer confirmações de que a lenda de Bárbara seja verdadeira, exceto as fontes católicas.
Oração de Santa Bárbara
Santa Bárbara, que sois mais forte que as torres das fortalezas e a violência dos furacões, fazei que os raios não me atinjam, os trovões não me assustem e o troar dos canhões não me abalem a coragem e a bravura. 
Ficai sempre ao meu lado para que possa enfrentar de fronte erguida e rosto sereno todas as tempestades e batalhas de minha vida, para que, vencedor de todas as lutas, com a consciência do dever cumprido, possa agradecer a vós, minha protetora, e render graças a Deus, criador do céu, da terra e da natureza: este Deus que tem poder de dominar o furor das tempestades e abrandar a crueldade das guerras.
Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

A FESTA DE NOSSA PADROEIRA A IMACULADA CONCEIÇÃO CONTINUA....

DIA 05-12 ANIMAÇÃO DA NOVENA:TERÇO DOS HOMENS

























 



























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