sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

EVANGELHO DO DIA

A semente: paciência e esperança - Mc 4,26-34

COMENTÁRIOS

O Reino de Deus exige essa dupla atitude: empenho e espera
O que temos são duas parábolas do Reino. O Reino de Deus não se circunscreve a nenhuma definição. Haverá sempre algo a dizer e a compreender dele. Por isso, a melhor forma de dizê-lo e de fazer entrar no seu mistério é a parábola. A primeira delas, própria a Marcos, apresenta que o Reino de Deus exige uma dupla atitude: empenho e espera. Empenho de semear, de tornar presente no mundo a realidade do mistério do Reino de Deus presente e revelado em Jesus Cristo. Ao mesmo tempo, o dinamismo do Reino de Deus exige perseverança na espera paciente, pois a semente plantada na terra possui o dinamismo do seu próprio crescimento, o que só acontece no curso do tempo, em meio às vicissitudes da história humana. O Reino de Deus não nasce já grande e vistoso. A parábola do grão de mostarda ilustra esse contraste entre a pequenez da semente e o que ela se torna, a maior de todas as hortaliças. Para o ouvinte, a parábola é um convite à confiança e à esperança, e a entrar no dinamismo próprio do Reino de Deus.

Carlos Alberto Contieri, sj

ORAÇÃO

Pai, dá-me sensibilidade para perceber teu Reino acontecendo no meio de nós, aí onde lutamos para a construção de uma sociedade mais humana e fraterna.

São João Bosco

São João Bosco

Pai e Mestre da juventude

31 de Janeiro

“Quantas vezes no decurso de toda a minha vida tive de me convencer desta grande verdade! É mais fácil encolerizar-se do que ter paciência, ameaçar um jovem do que persuadi-lo” (Dom Bosco).

Somente quem, em algum momento da vida, teve contato com a obra e a vida de Dom Bosco, pode entender plenamente a dimensão da frase acima. No final de sua vida, os médicos diagnosticaram que a causa de sua morte foi um desgastar-se inteiramente por amor, um amor incondicional pela salvação da juventude.

Quem foi São João Bosco

Na pequena aldeia de Castelnuovo de Asti, no Piemonte, chamado Murialdo, nasceu, no dia 16 de Agosto de 1815, o filho de Francisco Bosco e Margarida Occhiena, que na Pia Batismal recebeu o nome de João Bosco. Seus pais eram camponeses pobres e muito virtuosos, a fé e a devoção é que impulsionavam a vida e a luta diária.
Por pouco tempo, o pequeno João conviveu com seu pai Francisco. Quando completou dois anos, ficou órfão de pai, e, para Dona Margarida, um tempo de grandes dificuldades estava por vir.
João era o terceiro filho do Senhor Francisco, pois este tinha outro, José, do 1º casamento. Viúvo, casou-se com Dona Margarida que amou e educou o pequeno José como seu legítimo filho.
Com a morte do pai, José, que já entrava na adolescência, tornou-se o homem da casa, porém um pouco rude e intransigente com seus irmãos menores.
Dona Margarida, mulher de temperamento forte, toma as rédeas e com sua piedade consegue manter e prover o sustento de seus filhos. Os tempos eram muito difíceis; a fome e a miséria alastravam-se pela Europa, dilacerada pelas guerras napoleônicas.
João Bosco crescia, ouvindo de sua mãe as mais belas histórias da Bíblia, bem como da vida dos Santos e mártires. Mamãe Margarida era doce e fina no trato com seus filhos, porém sem deixar de ser firme e determinada.
Foi em seu colo que João Bosco e seus irmãos aprenderam a rezar e saudar a Mãe de Nosso Senhor, a sempre Virgem Maria.
Aos nove anos, João Bosco tem o seu primeiro sonho profético; o próprio Senhor lhe mostra sua vocação e lhe dá uma Mestra, Nossa Senhora.
Joãozinho sente o despertar de sua vocação, deseja ardentemente servir a Deus como sacerdote. Mamãe Margarida, depois de ponderar bastante, decide levá-lo à presença do padre José Cafasso, que, após vários questionamentos e entrevistas, confirma a vocação e encaminha o menino para o seminário de Chieri.
Os anos de seminário foram de grandes provações, a refeição de seus companheiros, as dificuldades financeiras... Porém, aos poucos tornou-se o líder do grupo; seu jeito forte e determinado de ser, aliado à sua inteligência invejável, atraía a todos, alunos e professores.
Depois de longos anos de lutas e dificuldades, João Bosco é ordenado sacerdote, em Turim, no dia 5 de Junho de 1841; contava então com 26 anos. No dia de sua ordenação, Mamãe Margarida, com lágrimas nos olhos e beijando as mãos do filho disse-lhe, “Meu filho, pobre eu nasci e pobre vivemos até agora, porém, se um dia te tornares um sacerdote rico, peço-te que esqueças que sou tua mãe”.
Padre João Bosco, além do sacerdócio, sentia em seu coração o pulsar de um ideal principalmente quando se encontrava com uma centena de jovens sem rumo e sem direção, às margens da bela cidade de Turim.
O sonho dos nove anos volta à lembrança e sente que esse ideal é a missão que o Senhor lhe confiava.
Dom Bosco chama alguns daqueles jovens e oferece-lhes algo a mais do que a ociosidade; oferece oportunidade e aponta para o futuro. O grupo vai se tornando cada vez maior, Dom Bosco aluga um espaço e o chama de oratório.
É no oratório que os jovens fazem suas refeições, brincam, aprendem ofício e tem aulas de catecismo. Mamãe Margarida abraça o sonho e a obra de seu filho e torna-se a mão de todos.
Dom Bosco sempre pensa adiante; adquire máquina para tipografia, máquinas industriais para vários cursos. Sua obra começa a agradar a alguns e a incomodar a muitos outros.
A determinação e a coragem o faz seguir adiante. Outros jovens desejam o sacerdócio e com ele assumir a obra. O número era bastante significativo, o que levou Dom Bosco a fundar a Pia Sociedade de São Francisco de Salles, tendo por objetivo a educação juvenil.
O amor que Dom Bosco nutria pela Virgem Maria era tão grande, e a confiança em sua intercessão era tanta, que a chamava “Mãe e Mestra da juventude”, adotando o título de “Auxiliadora dos cristãos”.
Para prestar homenagem à Virgem Auxiliadora, dá início à construção da belíssima basílica, sem contar com nenhum centavo. A confiança na Providência, contudo, sempre esteve presente em Dom Bosco e assim a majestosa basílica foi-se erguendo, para o espanto de todos.
Dom Bosco, percebendo que muitas jovens encontravam-se também esquecidas e marginalizadas, desejou oferecer-lhes amparo moral, profissional e religioso; foi então que encontrou a jovem Maria Domingas Mazarello e com ela fundou o “Instituto das filhas de Maria Auxiliadora”.
Dom Bosco foi um sacerdote de visão; era visitado por nobres, imperadores e com eles manteve vasta correspondência, advertindo, inclusive, quanto a questões diplomáticas.
Incansável, Dom Bosco, que por seus jovens se consumia a cada dia, fazia a obra salesiana alcançar quase todos os continentes; seu ideal era abraçado por muitos, de diversos modos.
Antes de morrer, em seu leito, diz aos seus que estavam no quarto e aos que estavam no pátio: “Ela está aqui, a Virgem Maria está aqui”, e olhando a todos, diz “foi ela quem tudo fez. Digam a meus jovens que eu os espero no paraíso”.
Era o dia 31 de Janeiro de 1888. Morreu o sonhador; o sonho, porém, se concretizou para a eternidade.

Louvo e agradeço a Deus pelos sete anos durante os quais estudei no Colégio Salesiano Itajaí, pois foi lá que aprendi a conhecer e amar Dom Bosco e Nossa Senhora Auxiliadora.

O ano de 2012 marca o início do triênio de preparação para o bicentenário de nascimento de São João Bosco.
Dom Pascual Chávez de Villanuova, reitor-mor dos salesianos, assim falou: “Estamos convidados a estudar Dom Bosco e, através da aventura de sua vida, a conhecê-lo como educador e pastor, guia e legislador. Trata-se de um conhecimento que conduz ao amor, à imitação e à invocação”.

Que seu exemplo nos inspire, Dom Bosco sonhador!

Amém

Paz e Bem
AVISO IMPORTANTE

DIA 01/02:Terço às 19:00 hs na casa do Casal
Fábio e Juliana, próximo ao pontilhão.

Obs: Não faltem, teremos avisos importantes!

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