segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

EVANGELHO DO DIA

Recomeçar a partir de Cristo - Mc 5,1-20


COMENTÁRIOS

A prática de Jesus é libertadora
Toda a cena se desenvolve num ambiente de impureza indicado pelos vários elementos do texto: Gerasa, território pagão, homem possuído por um espírito impuro, sua habitação nos túmulos, a manada de porcos. Quem diz de ambiente de impureza, diz de oposição a Deus. Não se trata de encontro, mas de confronto de Jesus com o mal (cf. Mc 1,21-28), em que, mais uma vez, se manifesta o poder de Jesus, inclusive em território pagão. O mal ou os muitos males (legião) presentes na vida do ser humano o desfiguram. O triunfo de Jesus sobre “legião” mostra que o ser humano não pode ser o “hospedeiro” do mal, pois o homem, feito à imagem e semelhança de Deus, é templo do Espírito Santo. Aquele homem deverá voltar para casa, pois sua fé deve esperar o tempo necessário ao amadurecimento. No entanto, o ser humano, libertado de seus males, pode proclamar o “quanto Jesus fez por ele” (cf. v. 20).
Carlos Alberto Contieri, sj

ORAÇÃO

Pai, faze-me anunciador da compaixão que tens por mim, a qual se manifesta na libertação de meu egoísmo e na abertura do meu coração para o serviço ao meu semelhante.
Dia 03 de fevereiro – São Brás
Brás nasceu na região da Capadócia, atual Armênia, em uma família rica da qual recebeu a educação cristã.  Ainda jovem, veio a ser bispo de Sabeste, cidade daquela região.  Além disso, era também médico e dedicava-se a este ofício com bastante empenho, ajudando ricos e pobres em suas doenças.
Quando, porém, o governador da Capadócia começou a perseguir os cristãos, Brás foi obrigado a esconder-se em uma caverna no meio de uma floresta.  Os registros de sua história contam que curava as feridas dos animais selvagens que, como recompensa, traziam-lhe a comida necessária para viver.  Um dia, foi encontrado por caçadores que ficaram impressionados com sua ligação com os animais.  Tendo-o levado até o governador, Brás não renegou sua fé em Cristo e, por isso, foi colocado em uma cela para lá morrer de fome.  Uma mulher a quem ele havia ajudado, conseguia ir escondida à cela e levar-lhe comida. Porém, o segredo foi descoberto e o governador mandou, então, que cortassem a pele do cristão com pentes de ferro e, por fim, que o degolassem.
A tradição atribui a São Brás a cura dos males da garganta e de sufocamento (engasgos).  Esta tradição teve início quando Brás livrou da morte um menino engasgado com uma espinha de peixe na garganta.
Santificando minha vida: Sou capaz de enfrentar a dor para não renegar minha fé?

Oração a São Brás


Ó bem-aventurado S. Brás, que recebestes de Deus o poder de proteger as pessoas contra as doenças da garganta e outros males, afastai de mim a doença que me aflige, conservai minha garganta sã e perfeita para que eu possa falar corretamente e assim proclamar e cantar os louvores de Deus.
Eu vos prometo, S. Brás, que a fala que sair de minha garganta será sempre:
De verdade e não de mentira.
De justiça e não de calúnia.
De bondade e não de aspereza.
De compreensão e não de intransigência.
De perdão e não de condenação.
De desculpa e não de acusação.
De respeito e não de desacato.
De conciliação e não de intriga.
De calma e não de irritação.
De desapego e não de egoísmo.
De edificação e não de escândalo.
De ânimo e não de derrotismo.
De conformidade e não de lamúrias.
De amor e não de ódio.
De alegria e não de tristeza.
De fé e não de descrença.
De esperança e não de desespero.
S. Brás, conservai minha garganta livre das doenças a fim de que minhas palavras possam louvar a Deus, meu criador, e agradecer a vós, meu protetor. Amém.

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