Evangelho de hoje: Lc 16,19-31

2ª Semana da Quaresma

Havia um homem rico que se vestia de púrpura e linho finíssimo, e que todos os dias se banqueteava e se regalava. Havia também um mendigo, por nome Lázaro, todo coberto de chagas, que estava deitado à porta do rico. Ele avidamente desejava matar a fome com as migalhas que caíam  a mesa do rico... [...] Ora, aconteceu morrer o mendigo e ser levado pelos anjos ao seio de Abraão. Morreu também o rico e foi sepultado. E, estando ele nos tormentos do inferno, levantou os olhos e viu, ao longe, Abraão e Lázaro no seu seio. Gritou, então: Pai Abraão, compadece-te de mim e manda Lázaro que molhe em água a ponta de seu dedo, a fim de me refrescar a língua, pois sou cruelmente atormentado nestas chamas. [...]

Comentário

Uma parábola para nossos dias: cada vez há mais indivíduos, grupos, povos ou países inteiros jazendo às portas do primeiro mundo, distraídos com o consumo, o conforto, a segurança e o bem-estar. A inquietação ou a preocupação com os demais chega a desaparecer, atrofiada pelo egoísmo. A favor de quem nós estamos? Podemos nos perguntar hoje a que propósito esta parábola e lhe pedir que não nos permita ficar do outro lado da porta, alheios à existência dos que hoje continuam sendo "Lázaro”.