sábado, 11 de maio de 2013


Dia das Mães e o mês de Maria, Mãe das Mães





No próximo domingo, dia 12, é comemorado o Dia das Mães. No Brasil, a primeira comemoração da data ocorreu em 1918, pela Associação Cristã de Moços (ACM), em Porto Alegre. Vinte anos depois, o presidente Getúlio Vargas tornou oficial o Dia das Mães, a ser comemorado todo segundo domingo do mês de maio.
A Mãe de Deus também é lembrada nesse mês. A devoção à Virgem Maria é intensificada, a “Mãe das mães” se faz exemplo de obediência, pureza e, acima de tudo de força da fé. Ela foi uma figura definitiva no processo de redenção e salvação do mundo. Foi concebida sem pecados para gerar o Filho de Deus.
O “sim” de uma Jovem
Maria tinha aproximadamente 16 anos quando recebeu a visita de Gabriel, o Anjo Mensageiro de Deus. Ela era filha de Ana e Joaquim, uma família simples de Nazaré, e estava prometida em casamento a um homem mais velho chamado José. Mas eis que um dia o Anjo Gabriel é enviado à virgem e, entrando onde ela estava, diz: “Alegra-te, cheia de graça! O Senhor está contigo!”. Maria se assusta e não entende o que a saudação quer dizer. Mas o anjo continua: “Não tenha medo, Maria, porque encontrastes graça diante de Deus. Eis que você vai ficar grávida, terá um filho e colocará o nome de Jesus. Ele será grande e será chamado Filho do Altíssimo. O seu reino não terá fim.” Ainda assustada, Maria questiona como isso será possível, pois não vive com homem algum, ao que o Anjo explica: “O Espírito Santo virá sobre você e o poder do Altíssimo a cobrirá com sua sombra. Por isso o santo que nascerá de ti será chamado Filho de Deus”. O Anjo ainda lhe conta sobre sua prima, Isabel, já de idade avançada e considerada estéril, que há seis meses também espera um filho. Depois disso, vem o momento em que os Céus e a Terra se alegram – a resposta corajosa de Maria: “Eis a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra.” (Lc 1,26-38)
A visita
Depois da Anunciação, Maria segue para casa de sua prima Isabel, que esperava um bebê. Foi Isabel quem nos deu outro trecho da Ave-Maria; quando sua prima a saudou, a criança se agitou em seu ventre e ela ficou cheia do Espírito Santo: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! Como posso merecer que a mãe do meu Senhor venha me visitar? Bem-aventurada aquela que acreditou, porque vai acontecer o que o Senhor lhe prometeu.” Maria exultou a Deus com o Cântico do Magnificat(Lc 1, 39-56)
A Igreja comemora, no dia 31 deste mês, a Festa Litúrgica da Visita de Nossa Senhora a Santa Isabel, na qual Maria representa a nova Arca da Aliança, trazendo o Messias ao povo justo de Israel, representado por Isabel, seu esposo Zacarias e João Batista em seu ventre.
O início das dores de Maria
O “sim” de Maria foi o começo do seu calvário, o qual suportou com silêncio e determinação. Depois do Anjo do Senhor ter aparecido também a José em sonho e falar da gravidez de Maria, eles se casaram e, por um decreto do imperador, todos deveriam ir a sua cidade Natal para um recenseamento. Foram, então, montados em um burrinho até Belém, na Judéia. Lá se completaram os dias para o nascimento e, não encontrando lugar na hospedaria, Maria deu à luz num estábulo. O pequeno Jesus foi envolto em faixas, colocado em uma manjedoura e aquecido pelo calor dos animais. (Lc 2, 1-20)
Aflição de Maria
Maria compreende sua missão quando, pela tradição, leva o menino para ser apresentado no Templo e um homem cheio do Espírito Santo, chamado Simeão, reconhece Jesus como o Salvador e à Maria diz: “Uma espada há de atravessar-lhe a alma”. (Lc 2, 22-40)
Sabendo que seu filho é também filho de Deus, Maria encontra Jesus no Templo junto aos doutores da lei, depois de três dias o procurando, na Festa da Páscoa, em Jerusalém. Todos estavam maravilhados com as respostas do menino de doze anos. E, ao ser questionado pela mãe, respondeu: “Porque me procuravam? Não sabiam que eu devo estar na casa do meu Pai?” Maria conservava todas essas coisas no coração. (Lc 2, 41-51)
Com isso, soube o momento exato em que Deus se fez perceber no Filho, no primeiro milagre de Jesus nas Bodas de Caná, dizendo aos empregados para que fizessem tudo o que seu Filho mandasse. (Jo 2, 1-12)
A maior dor de uma Mãe
Maria era uma das mulheres que acompanhava Jesus até a crucificação. Ela, mais do que ninguém, experimenta o grande Mistério da Cruz. E é agora que sua força a mantém de pé, uma espada verdadeiramente atravessa-lhe a alma ao ver seu filho ser injustiçado. Mas, antes de morrer, Jesus a entrega como mãe a João e o discípulo amado, como filho a Maria, num gesto que representa a entrega de e para todos os homens. Por isso, Maria é a Mãe da Igreja, a Mãe de todos os homens e de todas as mães. (Jo 19, 17-30)
Maria, Mãe e Rainha do Céu
Tendo acabado sua missão na Terra, Maria foi levada aos Céus, de corpo e alma, pelos anjos de Deus, nisto a Igreja reconhece uma verdade incontestável. É chamado dogma da Assunção de Nossa Senhora, proclamado pelo Papa Pio XII em 1950.
A Virgem também foi coroada Rainha dos Céus e da Terra. Com uma coroa de doze estrelas, Maria é a Mulher do livro de Apocalipse de São João que deu à luz o “menino homem que nasceu para governar todas as nações com cetro de ferro” (Ap 12, 5) e é a nova Eva que esmaga a cabeça da Serpente, rompendo com o pecado original pelo sacrifício de Jesus.
Maio: comemorações marianas
No mês de maio, ainda comemoramos duas datas marianas, no dia 13, o Dia de Nossa Senhora de Fátima e, no dia 24, o de Nossa Senhora Auxiliadora. Maria se revela na Igreja sob mais de mil títulos, que se dão por suas aparições, passagens bíblicas ou devoções locais. Porém, é uma só a Virgem Mãe de Jesus, a expressão do sorriso de Deus.
Nossa Senhora de Fátima
Nossa Senhora apareceu na cidade de Fátima, em Portugal, a três crianças cheias de fé. Eram Lúcia, Francisco e Jacinta. Em 1916, os três estavam no campo quando foram procurar um abrigo para chuva que começara a cair. Foi na gruta que um Anjo lhes apareceu e disse para que não tivessem medo. Pediu para que se ajoelhassem e rezassem com ele: Meu Deus, eu creio, adoro, espero e amo-Vos! Peço-Vos perdão para os que não creem, não adoram, não esperam e não Vos amam!
Meses depois o anjo apareceu de novo, quando as crianças brincavam, e pediu para que rezassem muito e oferecessem sacrifícios a Deus. A terceira e última vez que o Anjo de Portugal apareceu aos pequenos pastores trouxe-lhes a Sagrada Comunhão. Tudo isso foi para preparar as almas das crianças para as aparições e provas pelas quais passariam.
Passaram-se seis meses após a última aparição do Anjo, os tempos eram difíceis: Primeira Guerra Mundial e um sentimento de morte entre todas as nações. Os pastorinhos brincavam no campo quando um raio os assustou. Mas não havia sinal de chuva no céu. Sobre uma planta, conhecida como azinheira, apareceu uma bela Senhora toda vestida de branco e irradiando uma luz mais forte do que o Sol.
As três crianças a viam, mas só Lúcia a escutava: a Senhora pediu que viessem ali todos os dias 13, durante seis meses, e depois diria quem era e o que queria deles. Perguntou-lhes se estavam dispostos a sofrer e oferecer sacrifícios para consolar Jesus pelas ofensas que sofria, ao que os pastorinhos aceitaram. E pediu para que rezassem o terço todos os dias, para alcançarem a paz para o mundo e o fim da guerra.
Mesmo prometendo entre eles não contarem a ninguém sobre a visão, Jacinta falou para seus pais, a história logo se espalhou e as crianças eram chamadas de mentirosas.
No dia 13 de junho de 1917, Maria apareceu pela segunda vez e agora trazia em suas mãos o seu coração ferido por muitos espinhos, por causa das maldades do mundo.
No mês seguinte, no dia 13, a Senhora estava sobre a azinheira e dessa vez cerca de 500 pessoas acompanhavam os pastorinhos. A Virgem prometeu que em outubro revelaria quem era e o que queria e faria um milagre para que todos acreditassem. As três crianças tiveram então uma visão terrível: uma imagem do inferno sobre a Terra. Então a Senhora explicou a eles que era para lá que iam as almas pecadoras e, para salvá-las, Deus queria estabelecer a devoção ao seu Imaculado Coração. Contou também às crianças algumas coisas sobre o futuro e pediu para que guardassem segredo.
Os três pastorinhos seguiam rezando muito e oferecendo sacrifícios para reparar o coração de Jesus. No mês de agosto, no dia da aparição, porém, o Administrador da Vila, que não acreditava em Deus, mandou prender as três crianças. Obrigando-as a dizerem que era mentira o que viam ou que revelasse os segredos, ele as ameaçou colocá-las num caldeirão fervente. Três dias se passaram e como as crianças resistiam, elas foram libertadas. Já estavam tristes de pensar que não veriam a bela Senhora naquele mês, porém Maria apareceu-lhes no dia 19 pedindo novamente para rezarem e fazerem sacrifícios.
Na quinta aparição, cerca de 20 mil peregrinos acompanhavam as crianças na Cova da Iria (lugar onde Nossa Senhora aparecia), havia muitos doentes que pediam a cura. Lúcia apresentou os pedidos e a Senhora curou os mais necessitados.
Na sexta e última aparição, os peregrinos somavam 50 mil e era esperado o milagre prometido. Quando terminaram de rezar o terço, a Senhora pediu que fizessem ali uma capela em sua honra e disse que era a Senhora do Rosário. Falou para continuarem a rezar o terço todos os dias e que a guerra iria acabar. Caía uma forte chuva e, depois de pedir para que não ofendessem mais a Deus, a Senhora fez com que as nuvens se abrissem e aparecesse um imenso disco de prata a correr pelo céu. Depois se tornou como uma roda de fogo e lançou-se em cima das pessoas, como se fosse cair sobre elas. Passado o susto, o sol voltou ao seu lugar. O milagre havia terminado e a multidão estava em festa!
Hoje, o Santuário de Fátima atrai milhares de católicos de todo o mundo. Jacinta e Francisco morreram no ano seguinte às aparições e foram beatificados em 13 de maio de 2000. Lúcia virou freira carmelita e morreu em 2005, está em processo de beatificação.
Nossa Senhora Auxiliadora
Por motivos históricos e litúrgicos, quando intitulamos Maria como Auxiliadora dos Cristãos, logo Ela nos aparece como a Defensora da Igreja, da Civilização cristã, do Papa, dos nossos Bispos e de todo cristão.
Este título dado a Nossa Senhora remete aos anos de 1571, quando, após conquistar várias terras no Mediterrâneo, o imperador turco Selim I lança seu olhar de cobiça sobre toda a Europa. O Papa Pio V decidiu organizar uma esquadra para salvar os cristãos da escravidão muçulmana e invocou o auxílio da Virgem para este combate católico.
O término do combate se deu no dia 7 de outubro de 1571; com a vitória cristã, o pontífice acrescenta nas ladainhas loretanas a invocação a Nossa Senhora: Auxiliadora dos Cristão, demonstrando assim sua gratidão.
No entanto, a festa de Nossa Senhora Auxiliadora só foi instituída em 1816, pelo Papa Pio VII, no dia 24 de maio. Após ser libertado do cativeiro de Napoleão I, o Santo Padre, que recorreu à Maria, prometeu coroar solenemente a imagem de Nossa Senhora de Savona logo que fosse libertado da prisão na qual ficou durante cinco anos, sofrendo toda espécie de humilhações.
Para cumprir a promessa à Santa Mãe de Deus, o pontífice criou a festa de Nossa Senhora Auxiliadora.
Dom Bosco, fundador da congregação Salesiana, adota esta invocação para sua congregação, porque ele viveu em uma época de luta entre o poder civil e o eclesiástico.
No ano de 1862, as aparições de Maria Auxiliadora na cidade de Spoleto marcam um despertar mariano na piedade popular italiana. Nesse mesmo ano, São João Bosco iniciou a construção, em Turim (Itália), de um santuário, que foi dedicado a Nossa Senhora, Auxílio dos Cristãos. O santuário foi fundado em 1870, pelo Papa Pio IX.
O Papa Leão XIII, por ocasião do 25º ano de seu pontificado, decretou a solene coroação da imagem de Maria Auxiliadora. A solene cerimônia foi realizada no dia 17 de maio de 1903, presidida pelo Cardeal A. Richelmy, Arcebispo de Turim.
Dom Bosco ainda fundou, junto com Santa Maria Domingas Mazzarello, uma congregação cujo nome é ‘as Filhas de Maria Auxiliadora’, se tornando um monumento vivo dessa sua gratidão.
Desde sua Assunção aos Céus, Maria é ‘auxiliadora’ de todos os cristãos, ”Do seu altíssimo trono de glória, ela dirige o seu olhar materno e diz-nos: eu habito no mais alto trono de glória para enriquecer de bênçãos aqueles que me amam e para encher os seus tesouros de favores celestes”, afirma Dom Bosco.
“Nunca se ouviu dizer que alguém tenha recorrido com confiança à Virgem sem ser atendido”, ressalta São Bernado.
HOJE MISSA NA COMUNIDADE NSRA DE FÁTIMA (Água Espraida)
HORÁRIO: 18:00
ANIMAÇÃO:TERÇO DOS HOMENS NOSSA SENHORA DO CARMO
Fotos abaixo, Visita da Paróquia Nossa Senhora Imaculada Conceição de Caucaia do Alto à Paróquia Nossa Senhora do Monte Serratte Cotia-SP nas Comemorações dos 300 Anos.
(08-05-2013)






















O TERÇO DOS HOMENS NOSSA SENHORA DO CARMO, PARABENIZA TODAS AS MÃES E ESPOSAS DOS MEMBROS DE NOSSO MOVIMENTO COM ESTA LINDA MENSAGEM ABAIXO:


Mãe, palavra que soa suave ao coração
 palavra que encanta e traz alegria.
 Mãe, significado de paz e amor.
 Mais que ninguém, você merece ser homenageada por sua dedicação e por seu amor. 
Este que tudo sofre, tudo vence e tudo perdoa. 
 Mãe, você é mulher corajosa mulher que luta para cuidar dos seus filhos sem medir esforços; 
 Mãe, você não se curva diante das dificuldades, mas as vence.
 Seu amor me encanta. Sua força, me orgulha e sou realmente privilegiada, por tê-la em minha vida; Talvez, eu não saiba retribuir e valorizar tudo o que faz por mim. 
Mas neste dia especial desejo a você, com muito amor e carinho que consiga realizar todos os seus sonhos e continue fazendo o bem, à todos os que convivem com você. 
 Parabéns Mamãe.

Nenhum comentário:

Postar um comentário