segunda-feira, 11 de agosto de 2014




A Igreja convoca todos os anos um mês especial para intensificar as orações e ações em favor das vocações. O mês de agosto foi instituído na Igreja, como mês vocacional, na Assembléia Geral dos Bispos, no ano de 1981, com objetivos bem definidos:
·        Criar consciência vocacional em toda a Igreja, mostrando que todas as pessoas são chamadas pela Trindade a serem “discípulos missionários”.
·        Enfatizar "que todos os membros da Igreja, sem exceção, têm a graça e a responsabilidade do cuidado pelas vocações" (Papa João Paulo II. Pastores Dabo Vobis 41, 2).
·        Privilegiar um tempo na Igreja para uma evangelização mais direta sobre o mistério da vocação na Igreja.
·        Responder ao mandato de Jesus: "A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos. Peçam ao dono da messe que envie mais trabalhadores para a colheita" (Mt 9,37-38).

Assim o mês vocacional deve ser assumido por toda a Igreja, na suas mais diversas instâncias, ou seja, por todas as pessoas, dioceses, paróquias, comunidades, grupos, pastorais, movimentos... É um verdadeiro “mutirão em prol das vocações”. 

  • 2º domingo: Motivado pelo dia dos pais, celebramos a vocação familiar, o chamado a ser pai, ser mãe, o chamado a gerar a vida humana. Na segunda semana se celebra a Semana da Família.

Deus abençoe todos os Homens do Terço Nsra do Carmo que são Papai, e que com amor e carinho ofertam a Deus e à Virgem Maria flores em cada Ave Maria rezada, vocês são Filhos prediletos de Maria!!!


Meditando o Evangelho de hoje

Dia Litúrgico: Segunda-Feira, 11 de Agosto

Mt 17,22-27



Segunda-feira da 19ª Semana do Tempo Comum

Logo que chegaram a Cafarnaum, aqueles que cobravam o imposto da didracma
aproximaram-se de Pedro e lhe perguntaram: "Teu mestre não paga a didracma?”. – "Paga, sim” – respondeu Pedro. Mas quando chegaram à casa, Jesus preveniu-o, dizendo: "Que te parece, Simão? Os reis da terra, de quem recebem os tributos ou os impostos? De seus filhos ou dos estrangeiros?” Pedro respondeu: "Dos estrangeiros”. Jesus replicou: "Os filhos, então, estão isentos. Mas não convém escandalizá-los. Vai ao mar, lança o anzol, e ao primeiro peixe que pegares, abrirás a boca e encontrarás um estater. Toma-o e dá-o por mim e por ti”.

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Comentário

Esta cena, que somente aparece no evangelho de Mateus, está carregada de humor e de ingenuidade. Antes de mandar Pedro pescar o peixe no qual encontraria uma moeda para pagar o tributo, Jesus o "pescou” propondo-lhe uma pergunta para provocá-lo. Muito boa é a reação de liberdade de Jesus que, por esta vez, não quer entrar em conflito com os obcecados pela lei. Em vez disso, escolhe um momento de pesca no lago junto com Pedro...

 DIA DE SANTA CLARA DE ASSIS


Escuta filha, vê e presta atenção,
Esquece o teu povo e a casa de teu pai.
De tua Beleza se encantará o rei;
Ele é teu Senhor, inclina-te diante dele!”
(Salmo 44)

Chiara Favarone di Offreduccio nasceu a 16 de julho de 1194, em Assis. Seu nome, dado pela mãe, é a sua carteira de identidade: “Clara de nome, mais clara por sua vida e claríssima nas virtudes” (1Cel 8 ). Esta é a nossa Clara de Assis, Santa Clara, Mãe e Irmã, sopro do Espírito, luz para os que buscam as trilhas do sagrado e a plenitude do humano! Santa Clara morreu aos 11 de Agosto de 1253, no Convento de São Damião, aos sessenta anos, apertando nas mãos e no coração a Regra de Vida aprovada por Inocêncio IV, seu sonho, vocação e realização.
Aos dezoito anos, no dia 19 de Março de 1212, junta-se a Francisco de Assis, na Igreja de Santa Maria dos Anjos, a Porciúncula e, a partir dali, Assis e o mundo ganham um modo fascinante e próprio de encarnar o Evangelho. A gentil dama assisiense diz adeus aos projetos da família biológica, às ofertas do mundo, à sua beleza e aos dotes matrimoniais, à riqueza, ao palácio, castelo e nobreza, à presença na sociedade de Assis, e vai, com sensibilidade e coragem indomável, seguir os caminhos do Senhor numa nova família espiritual. Esta escolha juvenil teve as marcas da fidelidade por quarenta anos.
Na sua adolescência e juventude, antes de seguir radicalmente o Evangelho e o jeito de Francisco, Clara já acolhia, atendia, cuidava e nutria enfermos, pobres e leprosos. Distribuía sorrisos, presença, sopa, ataduras e aquele modo feminino de aliviar as misérias de então. Uma mulher como ela, destinada às cortes e aos príncipes, que encontra tempo para os que estão fora do status e da riqueza, só pode inaugurar um virtuoso caminho que leva à santidade.
Esta mulher bela, inteligente, amável, segura, piedosa e admirada, constrói no jeito natural de sua juventude, a grande fundadora da Segunda Ordem, as Damas Pobres, as Reclusas de São Damião, as Damianitas, enfim as Clarissas. Quem tem uma vida concreta arrasta atrás de si seguidoras: Inês e Beatriz, suas irmãs de sangue, sua mãe Ortolana, cinqüenta Irmãs naquele primeiro Mosteiro de Assis e tantíssimas Irmãs Clarissas espalhadas pelo mundo. Quem são as Clarissas? Vamos buscar a resposta nas Fontes primitivas:
O biógrafo medieval, Tomás de Celano, assim diz: “Este é aquele feliz e santo lugar em que, decorrido já o espaço de quase seis anos da conversão do bem-aventurado Francisco, teve feliz início, por intermédio do mesmo homem bem-aventurado, a gloriosa Religião e excelentíssima Ordem das Damas Pobres e virgens santas; neste lugar, viveu a Senhora Clara, oriunda da cidade de Assis, pedra preciosa e fortíssima, fundamento de outras pedras sobrepostas. (...) Ela foi posta como proveito para muitas e, como exemplo, para inúmeras. Nobre pela estirpe, mais nobre pela graça; virgem no corpo, castíssima no espírito; jovem na idade, mas madura no espírito; firme no propósito e ardentíssima no desejo do amor divino; dotada de sabedoria e de especial humildade.(...) Sobre ela ergueu-se a nobre estrutura de preciosíssimas pérolas, cujo louvor provém não dos homens, mas de Deus (Rm2,29), visto que nem a limitada faculdade de pensar é capaz de meditá-la, nem a concisa linguagem é capaz de explicá-la. Pois, antes de tudo, vigora entre elas a especial virtude da mútua e contínua caridade que de tal forma une as vontades delas que, morando juntas quarenta ou cinquenta no mesmo lugar, o mesmo querer e o mesmo não querer fizeram nelas de diversos um único espírito. Em segundo lugar, em cada uma brilha a gema da humildade que de tal modo conserva os dons concedidos e os bens recebidos dos céus que merecem as demais virtudes. Em terceiro lugar, o lírio da virgindade e da castidade de tal maneira asperge todas com admirável odor que, esquecidas dos pensamentos terrenos, elas desejam meditar unicamente os celestes, e de fragrância dele nasce tão grande amor para com o Esposo eterno nos corações delas que a integridade deste sagrado afeto exclui delas todo costume da vida anterior. Em quarto lugar, todas foram marcadas pelo título da altíssima pobreza a ponto de mal ou nunca consentirem em satisfazer a extrema necessidade do alimento e da veste” (1Cel 8, 18-19).
Juntemos a esta precisa descrição de Celano a verdade de que Clara e suas filhas tem a coragem de centrar toda a energia do amor no Único Esposo, um amor incondicional, um amor de intimidade; que encontram na oração e na contemplação os canais mais convergentes para o Divino; na quietude e na solicitude, na fraternidade e na atividade, na minoridade e na benignidade, a tarefa de amar e servir.
Clara e Irmãs Clarissas, tronco da mesma raiz, flores femininas da mesma planta; missionárias da prece, comunhão eclesial, guardiãs do melhor que o Carisma tem: revelação, inspiração, reconstrução. Elas cuidam do manancial de onde brota a nossa vida evangélica franciscana, água viva com sabor clariano, que não podemos deixar de beber. Na Festa de Santa Clara vamos pedir a bênção para a Mãe!

Fonte Frei Vitório Mazzuco Filho:  http://carismafranciscano.blogspot.com/ 

"BENÇÃO DE SANTA CLARA"
"Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo". O Senhor as abençoe e guarde. Mostre-lhes o seu rosto e tenha misericórdia de vocês. Volte a sua face para vocês e lhes dê a paz, a vocês minhas irmãs e filhas, e a todas as outras que vierem e permanecerem em sua comunidade, e a todas as outras, tanto presentes quanto futuras, que perseverarem até o fim nos outros mosteiros das senhoras pobres.

Eu, Clara, serva de Cristo, plantinha do nosso bem-aventurado pai São Francisco, irmã e mãe de vocês e das outras irmãs pobres, embora indigna, rogo a nosso Senhor Jesus Cristo, por sua misericórdia e por intercessão de sua Santíssima Mãe Santa Maria, de São Miguel Arcanjo e de todos os anjos de Deus, do nosso bem-aventurado Pai Francisco e de todos os santos e santas, que o próprio Pai celeste lhes dê e confirme esta santíssima bênção no céu e na terra: na terra, fazendo-as crescer na graça e em virtude entre seus servos e servas na sua Igreja militante; no céu, exaltando-as e glorificando-as na Igreja triunfante entre os seus santos e santas.

E as abençôo em minha vida e depois de minha morte, como posso com todas as bênçãos com que o Pai das misericórdias abençoou e abençoará seus filhos e filhas no céu e na terra, com os quais um pai e uma mãe espiritual abençoaram e abençoarão seus filhos e filhas espirituais. Amém.

Amem sempre as suas almas e as de todas as suas Irmãs, e sejam sempre solícitas na observância do que prometeram a Deus.

O Senhor esteja sempre com vocês, e oxalá estejam vocês também sempre com Ele". Amém.

Texto congregação das Irmãs Franciscanas da Imaculada Conceição.

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